O executivo municipal de Miranda do Corvo irá analisar e votar na próxima sexta-feira, 20 de agosto, a proposta de adesão da autarquia ao Centro da Biomassa para a Energia. De acordo com a proposta a entrada do município nesta entidade será feita como associado efetivo (Classe D), subscrevendo, para o efeito, capital social daquela entidade no valor correspondente a 10 unidades de participação, isto é, no valor de 2.500 euros.
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A elevada mancha florestal do concelho e a necessidade de valorizar os recursos que daí advêm, designadamente a biomassa florestal, são as principais razões que levam à apresentação desta proposta. O aproveitamento da biomassa florestal contribui para a gestão sustentável das florestas e para a prevenção da ocorrência de incêndios florestais, áreas da maior importância para o Município de Miranda do Corvo, sobre as quais dispõe de atribuições, designadamente nos seguintes domínios, como energia, proteção civil, promoção do desenvolvimento, entre outros.
Na prática, o município de Miranda do Corvo pretende que esta entidade com sede no concelho valorize a biomassa, essencialmente para fins energéticos, “permitindo dar cumprimento às suas atribuições em diversas áreas e poderá proporcionar o desenvolvimento de um percurso estratégico, designadamente na execução de projetos no âmbito de programas financiados ou cofinanciados por fundos europeus”.
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A biomassa de origem florestal é uma das mais ancestrais fontes de energia, componente importante para a transição energética, cuja procura tem vindo a crescer, não só em Portugal, mas também na Europa, crescimento este que tem vindo a ser acompanhado pela cada vez maior preocupação com a sustentabilidade deste recurso e da sua circularidade na economia, tendo, neste sentido, vindo a ser desenvolvidas medidas e critérios que visam a utilização sustentável deste recurso endógeno e renovável.
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Ao tornar-se sócio efetivo do Centro da Biomassa para Energia, o município de Miranda do Corvo será um município pioneiro juntando-se a entidades como o IAPMEI, o ICNF, a Direção Geral de Energia e Geologia e o Instituto Politécnico de Viseu, entre outros.
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