Câmaras

Presidente da Câmara de Penacova admite incidentes entre eleitos fora da Assembleia

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 26-02-2014

 O presidente da Câmara de Penacova, Humberto Oliveira, admitiu hoje que autarcas do PS e do CDS estiveram envolvidos em incidentes num intervalo da Assembleia, cujo líder, Pedro Coimbra, salientou não terem ocorrido dentro da sala de reuniões.

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“Eu não vi, mas sei que houve uns ‘agarranços’ lá fora”, disse Humberto Oliveira, do PS, que estava na sala, com Pedro Coimbra, quando o socialista António Fonseca se envolveu em discussão, no exterior dos Paços do Concelho, com outros membros da AM, eleitos pela coligação “Juntos Por Penacova” (PSD/CDS), os centristas Azougado da Mata e Carlos Barbas.

Também o socialista António Fonseca, membro da Assembleia, admitiu hoje ter havido, no sábado, “alguns encontrões” com um deputado municipal da oposição.

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Em declarações à agência Lusa, o presidente da Câmara de Penacova, Humberto Oliveira, disse que “mais do isso não foi de certeza”, não se tendo verificado incidentes na sala onde decorriam os trabalhos da Assembleia.

Pedro Coimbra, presidente da mesa da AM e líder distrital de Coimbra do PS, corroborou a versão de Humberto Oliveira.

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“Todas as reuniões da Assembleia Municipal a que tenho presidido têm decorrido com toda a normalidade, sem nunca se ter verificado quaisquer incidentes”, sublinhou.

Pedro Coimbra disse ainda desconhecer “o que se passa fora de portas”.

“Não houve cenas de pugilato na Assembleia, como já alguém disse”, afirmou, por seu turno, António Fonseca.

Este deputado municipal do PS contou que “houve encontrões” entre ele e Carlos Barbas, nas escadas exteriores da Câmara Municipal, num intervalo da sessão da AM, no sábado, na sequência de uma troca de palavras que tinha começado com Azougado da Mata.

“Pus-lhe a mão no peito e ele respondeu da mesma maneira”, adiantou António Fonseca.

O centrista Carlos Barbas disse que vai apresentar uma queixa-crime no Tribunal de Penacova, afirmando ter sido agredido.

Na terça-feira, a coligação “Juntos Por Penacova” exigiu condições de segurança ao presidente da Assembleia, após alegadas agressões e injúrias a elementos da sua bancada.

Numa nota do social-democrata Maurício Marques, deputado da Assembleia da República e membro da AM de Penacova, a coligação informa que avançará com um procedimento criminal contra os dois suspeitos das agressões, recusando participar nas sessões do órgão autárquico enquanto não estiver garantida a “integridade moral e física” dos seus eleitos.

Outro dos visados na denúncia de Maurício Marques é Bruno Fonseca, filho de António Fonseca e secretário do vereador do Desporto da Câmara local, que já negou as agressões, “no sentido que o PSD quer fazer passar”.

 

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