A Câmara Municipal (CM) de Coimbra passará a integrar, na sua oferta cultural, a iniciativa “Clube de Leitores da Biblioteca Eduardo Lourenço”, que vai decorrer mensalmente, na Casa da Escrita. Cristina Robalo Cordeiro dá o arranque ao Clube de Leitores, já na próxima terça-feira, dia 22 de fevereiro, pelas 18h00.
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Com o intuito de promover a leitura e manter viva a personalidade ímpar do pensador, poeta e ensaísta Eduardo Lourenço que, desde 2015, dá nome a uma das salas da Casa da Escrita, localizado na Rua Dr. João Jacintho, outrora casa do poeta João José Cochofel, a CM de Coimbra vai promover a iniciativa mensal “Clube de Leitores da Biblioteca Eduardo Lourenço”.
Cristina Robalo Cordeiro dá o arranque ao Clube de Leitores já na próxima terça-feira, dia 22 de fevereiro, a partir das 18h00. A professora catedrática da Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra partilhará com o público uma leitura e reflexão a partir do livro “Histórias de Ver e Andar”, de autoria de Teolinda Gersão.
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O “Clube de Leitores da Biblioteca Eduardo Lourenço” pretende ainda fidelizar públicos às iniciativas na Casa da Escrita, levando ao espaço municipal, a cada mês, um convidado diferente a quem caberá a escolha de uma obra da biblioteca Eduardo Lourenço, propondo a sua exploração junto do público que adira ao evento. Depois de Cristina Robalo Cordeiro, seguem-se Maria do Céu Fialho (a 29 de março) e João Calvão da Silva (a 26 de abril). O evento tem entrada livre, com lotação limitada e, por isso, sujeito a inscrição prévia obrigatória, através do telefone n.º 239853590.
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Eduardo Lourenço, que nasceu a 29 de maio de 1923 e morreu a 1 de dezembro de 2020, foi uma das figuras mais destacadas da cultura portuguesa. Frequentou, enquanto jovem, a antiga casa do poeta João José Cochofel, juntamente com outros escritores, que se reuniam no nº 8 da Rua Dr. João Jacintho para constituir o grupo do Novo Cancioneiro. Referiu-se ao espaço cultural situado na Alta de Coimbra como casa que foi o “castelo de sonhos de toda uma geração que não aceitava a realidade só por realidade e que pensava que o mundo precisava de ser alterado, modificado, desconstruído”.
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