Vinte e nove famílias ficaram desalojadas, este sábado, 6 de maio, após um incêndio que eclodiu na garagem de um prédio em Penela, que é propriedade do Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU).
PUBLICIDADE
“Seis famílias já foram realojadas em unidades de alojamento do concelho “, disse ao Notícias de Coimbra o presidente da Autarquia, sublinhando que esta segunda-feira será apurada a situação individual das restantes 23 famílias que ficaram durante o fim de semana em casa de familiares”.
Eduardo Nogueira dos Santos esteve reunido na tarde deste domingo com os moradores para lhes transmitir que estão disponíveis nove apartamentos no Bloco A da Urbanização da Camela para alojar os moradores do Bloco B, que está por cima do foco de incêndio, e que não tem saneamento, nem gás.
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
“Está previsto transferir algumas pessoas do Bloco B para esses novos apartamentos do Bloco A”, sublinhou ao Notícias de Coimbra o autarca, referindo que será feita uma inspeção ao sistema de gás e assim que estiver reposta a normalidade nessa zona da Urbanização, já poderão ser utilizados esses apartamentos.
PUBLICIDADE
“Vamos reduzir bastante o número de famílias desalojadas, no entanto vão ficar ainda algumas famílias a precisar de serem realojadas, que irão para habitações seja no mercado de arrendamento, seja de alojamento local”, garantiu, admitindo que a Câmara vai procurar “habitações que permitam a estas pessoas viver condignamente no período em que vão decorrer as obras, que poderão durar cerca de três meses”.
“O prédio ficou danificado, mas não tem danos estruturais, pelo que conseguimos avaliar, mas só nos próximos dias é que serão feitos os testes de carga para uma real avaliação”, acrescentou.
Os moradores querem regressar o mais rápido possível às suas habitações. Ao Notícias de Coimbra relataram os momentos de pânico vividos durante a madrugada de sábado na Urbanização da Camela.
“Havia uma enorme nuvem de fumo negro e começamos a ouvir alguns rebentamentos, ficamos em pânico, saimos a correr de casa”, disse emocionada Patrícia Moreira, que foi obrigada a abandonar o seu apartamento juntamente com o marido e a filha de três anos.
Esta mulher de 35 anos realojada num alojamento local no Espinhal com a sua família, mostra-se preocupada com a situação que “poderá demorar alguns meses a resolver”, sublinhando que “não há certezas”.
A única certeza de Patrícia Moreira é a dificuldade em alugar casas em Penela. “Já tentámos mas não há casas para venda nem para alugar”.
Bárbara Vieira, obrigada a deixar o seu apartamento no Bloco B com o seu marido e filha de dois anos, quer acreditar que esta situação esteja resolvida o mais rápido possível.
O incêndio, cujo alerta foi dado às 06:20 de sábado, provocou ainda a “destruição de seis viaturas” que “foram consumidos pelas chamas”, esclareceu o segundo comandante dos Bombeiros Voluntários de Penela, Vítor Gomes, adiantando que “no total estavam dentro da garagem trinta carros, mas é necessário uma peritagem para saber quais os estragos”.
Veja os diretos NDC:
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
