Duas ativistas ambientais octogenárias danificaram hoje o armário de vidro com uma cópia original da Magna Carta na Biblioteca Britânica, em Londres, sem atingir o documento histórico.
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A reverenda Sue Parfitt, 82 anos, e a professora reformada Judy Bruce, 85 anos, bateram na vitrina com um martelo e um cinzel, antes de terem sido impedidas de prosseguir com o protesto pela segurança da biblioteca.
“A Carta Magna é justamente venerada, sendo de grande importância para a nossa História, para as nossas liberdades e para as nossas leis”, afirmou Parfitt num comunicado.
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“Mas não haverá liberdade, nem legalidade, nem direitos, se permitirmos que o colapso climático se transforme na catástrofe” que é agora uma ameaça, acrescentou.
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Parfitt e Bruce integram o grupo Just Stop Oil, que tem realizado ações contra obras de arte e património no Reino Unido para acabar com a dependência mundial dos combustíveis fósseis.
As duas ativistas foram detidas pela polícia, segundo a agência norte-americana AP.
Com data de 1215, a Magna Carta foi o primeiro documento a pôr por escrito o princípio de que o rei e o seu governo não estavam acima da lei, de acordo com o Parlamento britânico.
É considerada como um dos documentos fundadores da democracia ocidental.
A Galeria dos Tesouros foi temporariamente encerrada até nova ordem, informou a biblioteca.
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