Câmaras

Cerca de 300 trabalhadores municipais protestam à porta do Ministério das Finanças

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 14-03-2014

 Cerca de 300 trabalhadores de municípios de várias regiões do país, estavam cerca das 14:30, concentrados à porta do Ministério das Finanças, em Lisboa, manifestando-se pela manutenção das 35 horas semanais de trabalho.

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Trabalhadores dos municípios do Porto, Coimbra, Portalegre, Vila Franca de Xira, Loures, Sines e Alcácer do Sal deslocaram-se ao início da tarde ao Ministério das Finanças para, como afirmaram, se manifestarem “em uníssono contra a política do governo”.

José António, coordenador da região de Portalegre do Sindicato dos Trabalhadores da Administração Local (STAL), disse que se opõem “ao retrocesso social e à redução de vencimentos”.

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Já Alfredo Ribeiro, trabalhador da Câmara do Porto, segurando uma bandeira do STAL, sublinhou que, além da manutenção das 35 horas semanais de trabalho, esta manifestação é de desagrado face à situação do país e contra as políticas do governo.

Por seu turno, Sónia Bastos, trabalhadora da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, criticou a situação do país e “as dificuldades com que as pessoas vivem, principalmente com os cortes salariais”.

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A trabalhadora realçou a necessidade de o Governo homologar os acordos coletivos de trabalho de alguns municípios pelas 35 horas semanais.

Os trabalhadores, além de bandeiras, seguram também cartazes de protesto, onde se lê “Leiria diz não aos roubos, à injustiça e à imoralidade”, “Trabalhadores em luta em defesa das 35 horas”, “Município de Loures em luta. Governo: rua!” e “Roubados mas não calados”.

Na Avenida Infante D. Henrique, 20 polícias fazem guarda à porta do Ministério das Finanças e alguns carros buzinam em forma de solidariedade a esta manifestação.

A reposição das 35 horas de trabalho semanal e a reivindicação da aplicação dos Acordos Coletivos de Entidade Empregadora Pública (ACEEP), assinados entre os sindicatos e as autarquias e que aguardam a promulgação do Ministério das Finanças para que possam ser aplicados, contra as 40 horas semanais em vigor na administração pública, são as principais reivindicações dos manifestantes.

 

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