Vespas asiáticas “caçadas” por armadilhas feitas por crianças
Cerca de 850 crianças do Agrupamento de Escolas da Mealhada estão a fazer centenas de armadilhas para as vespas asiáticas, que estão prestes a sair do período de hibernação.
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Uma garrafa de água de litro e meio com duas entradas desencontradas, feitas a partir de outras duas garrafas mais pequenas, e está praticamente pronta a armadilha. Falta apenas adicionar o doce, por exemplo néctar de pera, e umas gotinhas de vinagre, que afastam as abelhas e evitam que estas caiam na armadilha. Este embuste caseiro – e, dizem os apicultores que já o experimentaram, eficaz – está a ser feito no Centro de Interpretação Ambiental da Mealhada e a invadir quintais e terrenos do município.
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A ideia surgiu de um apicultor que experimentou diversas soluções até encontrar a artimanha que caça as vespas sem o fazer às preciosas abelhas. Com 120 apicultores inscritos da Associação de Apicultores do Litoral Centro (AALC), o desafio seguinte era o da massificação da armadilha. O desafio foi lançado à Câmara da Mealhada que o conjugou com as oficinas e atividades do Centro de Interpretação Ambiental. E foi deitar “mãos à obra”. Numa parceria com AALC e com os setores de Educação e Ambiente da Autarquia, os alunos do primeiro ciclo e pré-escolar passaram a conhecer melhor a importância das abelhas, a distingui-las das vespas e a fazerem com agrado as armadilhas.
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O Centro de Interpretação já distribuiu centenas de armadilhas e tem outras tantas disponíveis para quem as queira pendurar nas suas árvores. São já muitos os quintais onde se veem penduradas, mas quantas mais se espalharem melhor, uma vez que se aproxima a primavera e termina o período de hibernação da temível vespa asiática. “É urgente capturar as fundadoras que vão formar os ninhos”, explicam os técnicos.
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