Coimbra

Universidade de Coimbra fala sobre queixas de assédio sexual

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 08-04-2022
O elevado número de denúncias de assédio sexual na Universidade de Lisboa levantou a questão: e em Coimbra? O Notícias de Coimbra questionou a Universidade que deu conta da existência de três queixas, nos últimos quatro anos, nenhuma das quais se chegou a confirmar. 
 
“No período 2018-2022, até à data, foram registadas na UC três sinalizações, de estudantes do sexo feminino, para comportamentos que poderiam eventualmente ser enquadrados como assédio sexual e que mereceram o devido tratamento interno, com vista ao apuramento dos factos, não tendo logrado comprovar-se a ocorrência de assédio sexual”, refere fonte da reitoria numa resposta escrita ao NDC. 
 
Esta sexta-feira, a Associação Académica de Coimbra deu uma conferência de imprensa a repudiar os casos de assédio e a incentivar eventuais vítimas a fazer denúncia pelos vários canais disponíveis. também a UC reforça que os estudantes “têm ao seu dispor mecanismos que lhes permitem reportar os casos de assédio aos Diretores das Unidades Orgânicas [Faculdades], com competência delegada em matéria disciplinar, dispondo ainda da possibilidade de denúncia junto do Provedor do Estudante (ao abrigo do anonimato), órgão especificamente criado no seio das Instituições de Ensino Superior com o propósito de defesa e promoção dos direitos dos estudantes”.
 
A UC assegura que “está particularmente atenta e sensível às problemáticas do assédio moral e sexual em contexto universitário, encetando esforços no combate a estas situações, nomeadamente através da elaboração da Carta de Princípios para a Igualdade, Equidade e Diversidade da UC e do Plano para a Igualdade, Equidade e Diversidade da UC (PIED@UC)”. Salienta ainda que “embora neste período não tenha sido registado qualquer caso provado de assédio moral ou sexual na comunidade académica, a UC tem exercido – e vai manter – uma atitude vigilante e pedagógica, condenando todas as práticas de agressão física ou psicológica, violência ou assédio, e mantendo a aposta na potenciação dos recursos internos e na cultura como um veículo de valores conducentes a uma sociedade mais justa e socialmente mais solidária”. 
 
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