Educação

Associação Académica de Coimbra incentiva a denúncia de casos de assédio

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 08-04-2022

O presidente interino da Associação Académica de Coimbra, Daniel Aragão, incentivou hoje os estudantes a denunciarem episódios de assédio que eventualmente aconteçam no meio académico, indicando um conjunto de estruturas onde podem solicitar apoio e acompanhamento.

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“A Associação Académica de Coimbra vem declarar o repúdio total face a qualquer caso de assédio e demonstrar abertura total para acompanhar e encaminhar todos os pares, vítimas deste tipo de atos. Apesar de não possuirmos dados formalmente reportados, estamos acompanhados de estruturas e entidades competentes, disponíveis para receber, apoiar e encaminhar todos aqueles que necessitem”, referiu.

Em conferência de imprensa, que decorreu durante a manhã na sede da Associação Académica de Coimbra (AAC), Daniel Aragão recordou que a Universidade de Coimbra tem, desde a semana passada, um gabinete de apoio ao estudante presencial, ao qual podem recorrer para denunciar casos de assédio, bem como reportar outro tipo de situações.

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“Neste gabinete de apoio ao estudante presencial estarão estudantes devidamente formados para receber os colegas, dando-lhes espaço e oportunidade para que reportem adversidades e problemas como este. Cada situação é tratada de forma séria e responsável, através de um reporte pessoal ao provedor do estudante da Universidade de Coimbra, que se encontra alicerçado de mecanismos internos sigilosos para gerir situações, garantindo o anonimato”, informou.

Para além deste espaço localizado no Polo I da Universidade de Coimbra, os estudantes têm também “26 estruturas que são altamente próximas aos estudantes: os núcleos de estudantes, em que cada um deles tem um gabinete de apoio ao estudante, responsável por criar uma ponte e ajudar o estudante em cada curso, departamento ou faculdade, dando o devido auxílio”.

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A estes mecanismos, juntam-se ainda “o apoio adicional da linha SOS estudantes e o trabalho da secção de Defesa dos Direitos Humanos”.

“É essencial que os estudantes conheçam os mecanismos existentes e se sintam seguros”, alegou, prometendo reforçar a divulgação massiva dos canais de apoio existentes, como forma de “prevenir e defender os estudantes”.

De acordo com o responsável da AAC, a denúncia destes casos “é um processo bastante sigiloso”, tendo em conta que diz respeito a “situações altamente traumatizantes para as vítimas e com impacto altamente significativo na sua vida”.

“Estamos disponíveis para ouvir, apoiar as vítimas e levar a que sejam investigados esses mesmos casos”, concluiu.

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