Portugal

Sargento-ajudante é a vítima mortal da explosão no Campo Militar de Santa Margarida

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 03-03-2023

Carlos Mota, natural de Vila Velha de Ródão, era sargento-ajudante no campo militar de Santa Margarida. Morreu ontem, 2 de março, aos 47 anos vítima de uma explosão de uma viatura militar, em missão de inativação de explosivos.

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O militar era “especialista do Regimento de Engenharia n.º 1 do Exército, em Tancos, e contava já com várias missões no estrangeiro: uma na BósniaHerzegovina, como Comandante de Secção do Modulo de Engenharia, e duas no Líbano, como Chefe Secção Transportes Auto. Tinha uma dezena de louvores, nacionais e estrangeiros. E ainda a Medalha de Mérito Militar e a D. Afonso Henriques”, adianta o Correio da Manhã.

Carlos Mota era casado e deixou duas filhas. Ingressou na Escola de Sargentos em 1996. Vivia atualmente no Entroncamento.

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A explosão causou ainda cinco feridos, dois dos quais foram helitransportados em estado grave para o Hospital Universitário de Coimbra. 

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“As vítimas são todos militares de Engenharia do Exército, com a especialidade de inativação de explosivos (conhecidos como sapadores do Exército), que seguiam no interior da viatura”, informa o jornal.

Um dos feridos graves, trata-se de um primeiro sargento de 38 anos, que manobrava a máquina de rasto com que soterravam engenhos explosivos. A segunda vítima grave é outro militar, de 23, que apresentava escoriações, queimaduras leves e zumbidos. “Os outros três sinistrados, de 22, 23 e 28 anos, ficaram com ferimentos ligeiros e foram para Abrantes, mas acabaram transferidos para Lisboa devido a pequenas lesões oculares”, conta o CM.

O alerta foi dado às 16:40, do dia 2 de março, quando, segundo o Exército, a equipa liderada pelo sargento Mota foi empregue para “destruição no local de munições, explosivos e artifícios de fogo”. O Correio da Manhã adianta que ocorreram exercícios de artilharia esta semana e a missão, aliás “comum”, era limpar o terreno. Soterravam os engenhos com cargas vivas, com recurso à máquina.

A “explosão inopinada”, como lhe chama o Exército, apanhou a equipa em cheio. O sargento-ajudante teve morte imediata. Os cinco colegas sofreram ferimentos e estão livres de perigo, conta o jornal.

A PJ Militar investiga o caso e os psicólogos do Exército estão a prestar apoio à família de Carlos Mota, aos feridos e aos colegas.

FOTO: D.R.

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