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São seis os espaços de Coimbra que integram a rede de arte contemporânea

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 20-02-2023

O Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC), equipamento municipal tutelado pela Divisão de Museologia da Câmara Municipal (CM) de Coimbra, passou a integrar a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

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Segundo o anúncio da Direção-Geral das Artes (DGArtes), da passada sexta-feira, 17 de fevereiro, o CACC foi um dos 66 equipamentos a integrar esta rede que dinamiza espaços de fruição e de criação artística no âmbito da arte contemporânea por todo o país.

Na lista, publicada pela DGArtes, fazem também parte o Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, o Centro de Artes Visuais  e três espaços do Círculo de Artes Plásticas de Coimbra.

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Para a inclusão do CACC na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea (RPAC) foi considerado como determinante o facto de ter na sua missão a promoção de atividades de valorização e de dinamização da arte contemporânea, de assegurar um acesso público regular, de promover atividades de mediação de públicos e uma programação cultural própria, de dispor das condições técnicas necessárias à produção de exposições e de salvaguarda de património, próprio ou em depósito, assim como deter um espaço adequado à sua respetiva tipologia, dimensão, capacidade técnica e estratégia programática, cumprindo os critérios de segurança, acolhimento e acessibilidade exigidos. Acresce ainda o facto de garantir que a sua atividade principal não ser de natureza lucrativa.

A adesão do CACC a esta importante Rede reveste-se, para o Município de Coimbra e para a cidade, da maior importância e de força motivadora, pois a CM de Coimbra pretende assumir o campo da arte contemporânea como uma das áreas-âncora da sua estratégia de intervenção no território, envolvendo os agentes, públicos e independentes, que enformam este ecossistema a nível local e potenciando e promovendo os seus projetos e dinâmicas. Importa recordar ainda que a autarquia teve já oportunidade de apresentar, na presença do ministro da Cultura, a proposta para a instalação de uma nova infraestrutura, de grande dimensão e simbolismo, que vai assentar na reabilitação e na reinterpretação de toda a área norte do conjunto do Mosteiro de Santa Cruz, edifícios dos séculos XVII e XVIII, para acolhimento do novo CACC.

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Estando, provisoriamente, instalado no Largo do Arco de Almedina, nas antigas instalações do Banco Pinto & Souto Mayor, e a sua criação resultou de um protocolo celebrado em 2020 entre o Município de Coimbra a Direção Geral do Património Cultural, para a cedência temporária de obras da Coleção de Arte Contemporânea do Estado, mais precisamente da coleção do ex-BPN, e a vinda para Coimbra, por 25 anos, de 193 obras de autores modernos e contemporâneos, portugueses e estrangeiros, na sua maioria com forte expressão nacional e internacional. Entretanto, nas instalações temporárias do Largo do Arco de Almedina, o Município tem desenvolvido uma programação regular, foram criados projetos expositivos, debates, workshops de mediação e outras atividades, fomentando-se leituras plurais sobre as diferentes manifestações artísticas contemporâneas e convidando todos à reflexão sobre as várias formas de ver e de pensar.

Ao todo, e a nível nacional, são 58 as entidades que “dinamizam 66 espaços de fruição e criação artística, com o intuito de “valorizar e ampliar o acesso e a divulgação da Arte Contemporânea produzida em território nacional, promover o trabalho em rede, contribuindo para aumentar as práticas de descentralização estabelecendo sinergias entre espaços expositivos, colecionadores, programadores, curadores e artistas visuais” foi criada a Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

Será divulgado, previsivelmente em abril, o teor do aviso do Concurso de Apoio à RPAC com as linhas de apoio destinadas a projetos de coorganização e de circulação de exposições, de mediação e de formação, com o valor de 2 milhões de euros.

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