A Casa da Escrita da Câmara Municipal de Coimbra acolhe amanhã, 19 de maio, pelas 15:30, a apresentação do livro “Repertório da Canção de Coimbra – Composições Estróficas (ca. 1840-2015)”, da autoria de José Anjos de Carvalho e António Manuel Nunes. A obra será apresentada por Maria do Amparo Carvas, a que se juntará uma breve intervenção dos autores.
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A ocasião será complementada, ainda, com a leitura de poemas e um apontamento musical, pelo Grupo de Metais da Banda de Santana, sob direção artística do maestro Francisco Relva Pereira, para interpretar temas ligados à Canção de Coimbra.
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Ao contrário de géneros mediáticos, como o Tango, o Jazz, a Canzone Napoletana ou o Fado, a Canção de Coimbra tem vivido ancorada em processos de aprendizagem e transmissão oral, desde que surgiu em Coimbra na consolidação do Romantismo oitocentista, após a Guerra Civil de 1828-1834, sendo identificada como “Fado de Coimbra”.
A partir do 1.º Modernismo dos twenties, a designação clássica “Fado de Coimbra” começou a ser posta em causa e densificou-se no decurso do 2.º Modernismo dos sixties.
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Longe de consensual e menosprezada pela indústria da cultura, que continua a manter em catálogo a mercadoria “Fado de Coimbra”, a expressão Canção de Coimbra seria reconhecida pela UNESCO, em 2013, ao integrar a Lista do Património da Humanidade, conjuntamente com a Universidade de Coimbra, a Alta e a Rua da Sofia”.
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