Coimbra

Reabilitação da Cerâmica Antiga de Coimbra finalista de prémio europeu de arquitetura

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 20-05-2021

O projeto de reabilitação do edifício da Cerâmica Antiga de Coimbra, da autoria de Luísa Bebiano e do Atelier do Corvo, está entre os 16 finalistas do Prémio Europeu de Intervenção do Património Arquitetónico, anunciou hoje a organização.

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Este foi o único projeto português selecionado para uma lista de 16 de finalistas, a partir de 202 candidaturas, da qual será conhecido o vencedor, no próximo dia 17 de junho.

Dirigido pelos arquitetos Ramon Calonge, Oriol Cusidó, Marc Manzano e Jordi Portal, com a Associação de Arquitectos para a Defesa e Intervenção em Património Arquitectónico (AADIPA) e a Associação de Arquitectos da Catalunha, o Prémio Europeu de Intervenção do Património Arquitetónico (European Award for Architectural Heritage Intervention) tem como objectivo “distinguir as boas práticas patrimoniais e contribuir para a sua promoção e divulgação”.

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Este “é um apelo com 10 anos de existência, que tem como objectivo estabelecer-se como dinamizador e observatório dos novos desafios” na arquitetura, a favor da “conservação e intervenção em património construído”, como se lê na página do prémio de periodicidade bienal, que vai na quinta edição.

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A reabilitação assinada por Luísa Bebiano e o Atelier do Corvo está, na lista de finalistas, lado a lado com os projetos do Hotel Nomad, em Basileia, na Suíça, do gabinete Buchner Bründler, do Museu Real das Belas Artes, de Antuérpia, na Bélgica, do ateliê KAAN, do Estádio Olímpico de Helsínquia, na Finlândia, pela k2s architects e o NRT, da Brasserie Gallia, em Pantin, França, dos gabinetes Maxime Jansens e Erwan Bonduelle, e da escola de música Ragenhaus, em Bruneck, no sul do Tirol, em Itália, por Barozzi Veiga.

A reabilitação da Casa Batló, de Antoni Gaudí, pelos arquitetos Xavier e Ignasi Villanueva, Mireia Bosch e Ana Atance, o projeto do Museu Oliva Artés, do atelier BAAS, e das Torres de Mérola, de Carles Enrich Giménez, todos em Barcelona, são outros finalistas, assim como a Fábrica de Chocolate de Girona, num projeto de Anna e Eugeni Bach, a casa Fieiro, em La Coruña, pelo Estudio Arturo Franco, o castelo de Osma, em Soria, por Fernando Cobos, o celeiro de Pozanco, em Ávila, pela g+f Arquitectos, e o mosteiro de San Pedro de Eslonza, em León, por Rodríguez Valbuena Arquitectos.

O projeto da Cerâmica Antiga de Coimbra já foi distinguido com os prémios do património Vilalva, atribuído pela Fundação Calouste Gulbenkian, de arquitetura Diogo Castilho, da Câmara de Coimbra, o Prémio Nacional de Reabilitação Urbana, Vida Imobiliária, e o Prémio Nuno Teotónio Pereira para a Reabilitação do Património, do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana.

Os arquitetos Carlos Antunes e Desirée Pedro, do Atelier do Corvo, e Luisa Bebiano lideraram o projeto que também envolveu Diogo Rodrigues, Ivan Sach, Ivo Lapa, João Miranda, Mário Carvalhal, Pedro Canotilho, Rui Santos e a equipa de engenharia ECA Projectos, de acordo com a ficha publicada pelo prémio da AADIPA.

O vencedor do Prémio Europeu de Intervenção do Património Arquitetónico será conhecido a 17 de junho, em Barcelona, Espanha, no âmbito da Bienal Internacional do Património Arquitetónico da AADIPA, organizada com a Associação de Arquitetos da Catalunha e o Governo da Catalunha.

 

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