Coimbra

Plano de Renovação da Frota dos SMTUC não conta com os votos do PS e da CDU

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 08-05-2023

O executivo municipal de Coimbra aprovou, esta segunda-feira, 8 de maio, a proposta de aprovação do Plano de Renovação da Frota dos Serviços Municipalizados de Transportes Urbanos de Coimbra (SMTUC), com os votos a favor da Coligação Juntos Somos Coimbra e cinco abstenções dos vereadores do PS e da CDU.

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O Partido Socialista absteve-se nesta votação porque “foram completamente ignoradas todas as propostas apresentadas pelo PS no período de discussão do plano junto das forças políticas, bem como o plano apresentado “não tem linhas orientadoras de ação com visão no futuro próximo e não reflete uma estratégia global”, lê-se na declaração de voto apresentada pelos socialistas.

Segundo a bancada da oposição trata-se de “um documento superficial, inócuo, sem exequibilidade, pois não identifica as fontes de financiamento para um investimento previsto superior a 40 milhões de euros”, contendo “omissões gritantes e confrangedoras, no que deveria ser uma estratégia temporalmente alinhada com os restantes vetores de transformação da mobilidade em Coimbra, sobretudo com o Sistema de Mobilidade do Mondego”.

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O presidente da Autarquia, José Manuel Silva, refere que “pela primeira vez em oito anos há um plano”, não há uma “navegação à vista”, trata-se do “maior investimento alguma vez feito nos SMTUC”, acrescentado tratar-se de um documento “flexível”, que será adaptado, quer às oportunidades de financiamento, quer à futura integração com o Metrobus.

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Já a vereadora Ana Bastos lembrou que “mais de 45% da frota atual tem mais de 15 anos, idade recorrentemente assumida como a condição de abate dos veículos de transporte de passageiros, pelo que só este indicador justifica a tomada de medidas emergentes”, adiantando que nenhum plano é um produto fechado, mas pelo contrário, pode e deve ser revisto, sempre que a conjuntura económica, a alteração de políticas, as oportunidades de financiamento ou a alteração de indicadores de desempenho, o justifiquem”.

Refira-se que o plano foi apresentado publicamente, a 9 de fevereiro, onde se prevê a médio e longo prazo, num cenário a concretizar até 2030, uma taxa de imobilização de 15% e a entrada de 15 novos autocarros por ano, num investimento de cerca de 40 milhões de euros, a que se soma 3.300 milhões de euros previsto para este ano.

Em 2023, está previsto o aluguer de 5 a 10 autocarros standard com dois a três anos, a aquisição de 10 a 20 autocarros diesel standard usados “com uma idade média e quilometragem aceitáveis” e, ainda, o abate de 15 autocarros, num investimento de 3.300 milhões de euros.

Para além da renovação da frota, o Plano contempla, também, a melhoria do desempenho da Divisão de Equipamento e Manutenção, através da contratação rápida de pessoal para as oficinas e para a gestão de sistemas e aumentar a ações de formação/troca de experiência, da manutenção da prestação de serviço de manutenção externa, da melhoria dos sistemas informáticos, nomeadamente de monitorização da frota, custeio de “obras” e gestão do aprovisionamento e da melhoria de gestão de stocks, bem como uma maior celeridade nos processos de aquisição.

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