Saúde

PAN favorável à renovação do estado de emergência mas pede mais apoios  

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 09-02-2021

O PAN mostrou-se hoje favorável à renovação do estado de emergência, defendendo que as restrições de contactos e à circulação devem continuar, mas pediu ao Governo que melhore os apoios e reforce a testagem.

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“No que diz respeito à renovação do estado de emergência, o PAN acompanha”, afirmou o porta-voz, André Silva, considerando que “é inquestionável e inevitável” que “é necessário continuar com estas restrições”.

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No entanto, prosseguiu o dirigente, “há vários aspetos que têm que ter renovados, têm que ser melhorados, há apoios que têm de ser estendidos, por forma a apoiar aquela que é a atividade económica, o rendimento das pessoas”.

André Silva falava aos jornalistas na Assembleia da República, em Lisboa, no final de uma audiência com o Presidente da República, que decorreu por videoconferência, e depois de ter assistido, hoje de manhã, à reunião com os epidemiologistas, no Infarmed, sobre a evolução da covid-19.

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“As nossas objeções não se colocam tanto na renovação do decreto do senhor Presidente da República, mas sim naquilo que é a atuação do Governo na renovação de algumas medidas que são fundamentais”, salientou André Silva.

Entre elas, o deputado defendeu “a renovação de algumas linhas de apoio, por exemplo, para o setor da restauração”, considerando que a burocracia “é demasiada” e tempo de espera “é desesperante”.

Outra das propostas do PAN passa por “garantir que aqueles pais que estão exclusivamente a tomar conta dos seus filhos possam ter esse rendimento assegurado a 100%”.

Quanto ao ensino à distância, André Silva advogou que “não está a ser universal”, notando que “ainda há crianças e jovens que não têm os meios informáticos adequados ou a ligação à internet adequada para estar à distância”.

Outro dos aspetos para os quais o líder do PAN alertou prende-se com os “motoristas que estão a fazer os transportes internacionais de bens essenciais”, uma vez que “nas zonas de fronteira não existem infraestruturas adequadas as serviços mínimos, como beber um café, tomar uma refeição ou ir a uma casa de banho”.

“É fundamental que o Governo português assegure também que estas situações sejam ultrapassadas”, pediu o dirigente.

Notando que “o confinamento a que os portugueses estão sujeitos está a dar frutos”, e que esse esforço está a traduzir-se “num abaixamento das transmissões, número de infetados”, André Silva ressalvou que Portugal ainda não está “em condições de desconfinar”, e que isso “terá de ocorrer dentro de algumas semanas e de uma forma mais planeada”.

No que toca à vacinação, o porta-voz do PAN defendeu que deve ser acelerado “o fornecimento de vacinas”.

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