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Países Baixos detetaram Ómicron uma semana antes de voos da África do Sul

Notícias de Coimbra com Lusa | 2 anos atrás em 30-11-2021

O Instituto de Saúde Pública dos Países Baixos anunciou hoje ter detetado a variante Ómicron do SARS-CoV-2 em 19 e 23 de novembro, uma semana antes da chegada dos voos da África do Sul com 61 passageiros infetados.

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Amostras colhidas em testes PCR mostraram uma anomalia no pico proteico do SARS-CoV-2, o que “deu origem à suspeita de que se tratava da variante Ómicron”, pelo que as amostras foram submetidas a uma análise especial para confirmação, referiu o instituto.

“Em 29 de novembro, descobriu-se que as duas amostras eram, de facto, da variante Ómicron” e “ainda não está claro se as pessoas afetadas também estiveram na África Austral”, explicaram os responsáveis, adiantando já ter contactado as pessoas testadas nessa altura para iniciar uma investigação.

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Os Países Baixos anunciaram na segunda-feira que a variante tinha sido detetada em 14 pessoas do país, sendo que todas figuravam na lista de passageiros que chegaram da África do Sul e tiveram diagnóstico positivo de coronavírus na sexta-feira passada, quando chegaram a Amesterdão.

No entanto, as duas amostras em causa foram recolhidas antes de a África do Sul informar a Organização Mundial da Saúde de que tinha detetado uma nova variante, em 24 de novembro.

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Esse anúncio levou a uma onda de pânico internacional e muitos países proibiram a entrada de viajantes procedentes da África Austral.

“Nos próximos dias, vamos realizar vários estudos sobre a disseminação da variante Ómicron nos Países Baixos”, adiantou o instituto, acrescentando que vai reexaminar outras amostras de testes anteriores.

Com 16 casos agora confirmados, o país regista, atualmente, um dos maiores índices de contágio da nova variante na Europa.

A covid-19 provocou pelo menos 5.197.718 mortos mortes em todo o mundo, entre mais de 260,81 milhões de infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia no final de 2019 na China, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

A nova variante Ómicron pode, segundo a Organização Mundial da Saúde, implicar uma maior infecciosidade dado o “elevado número de mutações”.

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