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Número de turistas em Cabo Verde aumenta 52,6% no primeiro trimestre

Notícias de Coimbra com Lusa | 11 meses atrás em 13-06-2023

Os estabelecimentos hoteleiros cabo-verdianos receberam 216 mil hóspedes no primeiro trimestre de 2023, um aumento de 52,6% relativamente ao período homólogo, revelou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

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Segundo as estatísticas sobre as movimentações de hóspedes, face ao primeiro trimestre de 2019 (período pré-pandemia), o INE constatou uma diminuição de 7,5% no número de hóspedes, passando de 233.721 para 216.148 hóspedes.

Os turistas que visitaram o país entre janeiro e março proporcionaram 1.302.979 de dormidas, num aumento de 54,3%, face ao mesmo período de 2022.

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Comparativamente com o primeiro trimestre de 2019, o número de dormidas, no período em análise, registou decréscimo de 7,2%, ainda de acordo com o INE.

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No período em análise, o Sal continuou a ser o principal destino de turistas no arquipélago, representando 54,1% das entradas nos estabelecimentos hoteleiros do país.

Seguem a Boa Vista, com 26,2%, Santiago com 10,3%, São Vicente com 5,1% e as restantes ilhas tiveram um peso de 4,3% nas entradas de turistas no arquipélago.

Em relação às dormidas, a ilha do Sal também continuou no primeiro lugar, com 57,4%, Boa Vista, com 34,9%, Santiago com 3,6%, e São Vicente com 2,5% e as restantes ilhas com um peso de 1,6% nas dormidas.

Por tipo de estabelecimento hoteleiro, os hotéis continuam a ser os mais procurados em Cabo Verde, representando 91,7% do total das entradas, seguidos pelas residenciais (3,9%) e as pensões (2,2%).

Por país de residência habitual dos hóspedes, os residentes em Cabo Verde originaram 4,5% das entradas e 2,1% das dormidas.

No trimestre em análise, o principal mercado emissor de turistas para Cabo Verde foi o Reino Unido, com 25% do total das entradas nos estabelecimentos hoteleiros.

A seguir surgem Alemanha (12,0%), Países Baixos [Bélgica e Holanda] (11,8%), França (9,1%), Suécia (6,3%) e Portugal (5,7%).
Relativamente às dormidas, no trimestre em análise, o Reino Unido ocupou o primeiro lugar, com 30,1% do total, seguido de Alemanha (12,2%), Países Baixos (13,0%), França (7,1%), Suécia (8,4%) e Portugal (4,0%).

Entre janeiro e março, a estadia média dos turistas nos estabelecimentos hoteleiros em Cabo Verde foi de 5,9 noites, um ligeiro aumento de 0,1 ponto percentual relativamente ao primeiro trimestre de 2022.

Na semana passada, no parlamento, o ministro do Turismo e Transportes, Carlos Santos, salientou o “impacto profundo” da covid-19 no turismo e apontou “medidas adequadas” que estão a ajudar na aceleração do ritmo de crescimento do setor.

“Ultrapassados que foram as restrições impostas pela pandemia da covid-19, cujos efeitos ficaram bem patentes nos números de 2020 e 2021, registamos atualmente uma retoma e mesmo uma aceleração do ritmo de crescimento do setor”, afirmou o ministro.

Segundo o Inventário Anual de Estabelecimentos Hoteleiros de 2022, publicado em maio pelo INE, no ano passado o país tinha uma oferta recorde de 15.257 quartos, mais 4,2% do que 2021, e 28.851 camas, mais 19,4%.

De acordo com o mesmo documento, Cabo Verde contava no final do ano passado com 292 estabelecimentos hoteleiros em funcionamento, entre hotéis, ‘resorts’, pensões, residenciais e outros, um aumento de 1,4% face a 2021.

Ainda segundo o inventário, estes estabelecimentos hoteleiros empregavam 9.458 trabalhadores no final de 2022, número que compara com os 8.400 no ano anterior, um aumento de 12,6%.

O turismo representa cerca de 25% do Produto Interno Bruto de Cabo Verde e em 2022 recebeu um recorde de 836 mil turistas, recuperando do total encerramento do setor após o início da pandemia de covid-19, em março de 2020.

 

 

 

 

 

“Gostava de conhecer Sérgio Conceição”: Tem 14 anos e luta contra dois cancros
Carlos Afonso, de 14 anos, luta contra dois cancros. Um dos tumores, localizado no fundo da barriga, é raro e inoperável. O outro é no pulmão. Apesar de tudo não baixa os braços e enfrenta os dolorosos tratamentos com um sorriso nos lábios.
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Devido à doença, a família atravessa dificuldades económicas e está a pedir ajuda para remodelar a casa, que tem muito humidade e que, por isso, é muito prejudicial à doença do jovem.

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