Saúde

Nesta Unidade de Saúde existem cerca de 4200 utentes sem médico de família.

Notícias de Coimbra | 2 anos atrás em 01-04-2022

Uma delegação do Partido Comunissta Português (PCP) reuniu com a Direcção da Unidade de Cuidados de Saúde Personalizados (UCSP) de Oliveira do Hospital, levando as suas propostas em defesa do Serviço Nacional de Saúde e dos cuidados de saúde de proximidade.

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O PCP afiança que nesta UCSP existem cerca de 4200 utentes sem médico de família e que há várias freguesias sem extensões de saúde.

Lembramos que Oliveira do Hospital conta com uma população de cerca de 20.900 habitantes, distribuídos pelas suas 16 freguesias.

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“São graves as situações de algumas extensões de saúde. O encerramento da extensão de Bobadela parece ter-se tornado permanente. A extensão de saúde de Nogueira do Cravo, encontra-se encerrada por não ter médico, nem enfermeiro, nem administrativo. A extensão de saúde de Alvôco das Várzeas tem o funcionamento condicionado após a aposentação do médico”, lamentam os comunistas.

O encerramento do Serviço de Atendimento Permanente no período nocturno e aos fins-de-semana em 2017, resultou no seu encerramento permanente. Este encerramento e o seguinte protocolo com a Fundação Aurélio Amaro Diniz, que passou a prestar este serviço, fez com que se perdesse a possibilidade de referência para o INEM, sendo os utentes encaminhados para Arganil, Seia ou Coimbra em caso de emergência médica, com evidentes prejuízos para as populações.

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À parte da necessidade de mais trabalhadores no Serviço Público, existem também necessidades em termos de infra-estruturas que importa identificar, para a sua melhor resolução, sendo que o edifício sede do Centro de Saúde não reúne já a condições para o serviços que presta, denuncia o PCP.

Estes problemas são sintomáticos do desinvestimento que se tem vindo a sentir no SNS, sendo que as populações de Oliveira do Hospital são duplamente penalizadas pela interioridade, recorda o PCP, que dedende que o caminho passa pelo investimento no Serviço Nacional de Saúde, permitindo a abertura para a contratação de mais trabalhadores, sejam médicos, enfermeiros, assistentes técnicos ou operacionais que possam dar resposta às necessidades reais das populações. É imprescindível que o Governo dê resposta às vagas requisitadas pelo ACES PIN e que são essenciais para um melhor funcionamento das várias unidades de saúde. Só se conseguirá fixar profissionais valorizando as suas carreiras e os salários.

É na defesa do SNS, rejeitando as lógicas do negócio privado da doença, que está a solução para garantir o direito à saúde da população de Oliveira do Hospital, conclui o Partido.

 

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