O caso remonta a 2014 quando dois amigos foram visitar uma amiga em Loures para dar os pêsames pela morte da mãe.
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Um dos homens “deixou o carro a tapar a saída da viatura de um dos moradores, que deu início a uma discussão”, revela o Correio da Manhã.
O residente dirige-se a casa e foi buscar uma pistola, com a qual matou o homem que estacionou mal a viatura. Foi condenado a 15 anos de cadeia por homicídio qualificado, pena que o Supremo reduziu para 13 anos.
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“O Tribunal da Relação de Lisboa decidiu agora, nove anos após o crime, dar liberdade condicional ao homicida, contrariando uma recusa do Tribunal de Execução de Penas de Lisboa”, conta o CM.
De acordo com os acórdãos, no recurso da decisão de não libertação – pelos 2/3 da pena, alcançados em outubro do ano passado – o homicida alegou que “é primário, assume os crimes que cometeu e profundo arrependimento”.
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Disse que “está apto para viver em sociedade” e que teve saídas precárias. O Supremo destaca que “o Conselho Técnico na totalidade da sua composição foi favorável à concessão da liberdade condicional” e que o homicida “interiorizou suficientemente o desvalor da sua conduta”. “O sistema prisional cumpriu a sua função”, referem os conselheiros, avança o jornal.
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