Coimbra
Maçonaria: Luís Parreirão promete “dar conteúdo à fraternidade”
O candidato da Lista C a grão-mestre do Grande Oriente Lusitano (Maçonaria) prometeu, esta quinta-feira, “dar sentido e conteúdo à fraternidade”.
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A 30 de outubro, disputam a eleição Luís Parreirão (Lista C), Carlos Vasconcelos (grão-mestre adjunto cessante), apoiado pelos membros do Conselho da Ordem, e Fernando Cabecinha.
Autor do livro “(Re)unir o que anda disperso – dar voz ao que deve ser afirmado”, Parreirão, jurista e gestor, entende que “um futuro construído sem fraternidade, deixando muitos para trás, e sem se nortear pela defesa (…) da dignidade da pessoa, só poderá conduzir a humanidade num caminho para uma nova época das trevas”.
“Não há dignidade sem liberdade e a igualdade é o meio para a sua concretização (positiva e negativa), sendo a fraternidade – grande desígnio da Maçonaria no século XXI – o valor base e perene que lhe dá sentido nesta ocasião de mudança de época”, alega.
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Na divulgação dos propósitos da candidatura a sucessor de Fernando Lima, Luís Parreirão – que foi secretário de Estado da Administração Interna e das Obras Públicas nos governos de António Guterres e presidiu à Associação Académica de Coimbra (AAC) – disse agir “em nome do presente e do futuro”.
Ao acenar com “concretização da mudança”, assinalou que mudar não consiste em julgar o passado, tratando-se, antes, segundo disse, de “compreender o presente e olhar para o futuro”.
Neste contexto, defendeu que o Grande Oriente Lusitano tem de saber comunicar com a sociedade em geral.
Luís Parreirão preconiza uma política cultural do GOL, centralizada no Instituto de Estudos Maçónicos, assente no intuito de comemorar, em 2024, o cinquentenário do derrube da ditadura (ocorrido a 25 de abril de 1974).
Fernando Marques da Costa, mandatário da candidatura, professor universitário, afirmou reconhecer ao ex-governante o mérito de conseguir “criar uma dinâmica consensual para a mudança”.
Ao invocar “necessidade urgente de refletir sobre reformas”, pugnando por “indispensável mudança”, o mandatário da Lista C considerou “indesculpável a ausência de política cultural interna”.
O “momento difícil” por que, segundo ele, passa o GOL requer “bom senso, lucidez, capacidade de diálogo (…) e novos protagonistas”.
Por ocasião do 111º. aniversário da implantação da República, a Lista C, candidata no
âmbito do Grande Oriente Lusitano, advertiu que “todo o poder é transitório e limitado,
não se transmitindo por herança nem comportando a escolha do sucessor”.
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