A criadora Raquel André vai estar em residência artística na cidade de Coimbra, no âmbito do festival Linha de Fuga, levando a cabo várias atividades públicas na segunda quinzena do mês de janeiro, revelou hoje a organização.
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Em criação na cidade de Coimbra de 14 a 30 de janeiro, com o projeto “Belonging”, que estreia no dia 15 de março, no Teatro Municipal do Porto, a também professora e pesquisadora terá como primeira atividade pública a Conferência Performativa “Coleção de Pessoas”.
Esta performance/conferência, que terá lugar no Centro Cultural Penedo da Saudade, a 17 de janeiro, é uma apresentação da pesquisa artística desenvolvida durante uma década.
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Naquela que é a 5.ª Residência “Contra|o|Tempo” de Linha de Fuga, Raquel André vai convidar o público conimbricense a acompanhar as suas práticas de criação no fim de semana de 20 e 21 de janeiro, com o workshop “A cena performativa”, a decorrer no Centro Cultural Penedo da Saudade.
Através de uma metodologia de criação a partir de biografias pessoais, objetos pessoais e muita ficção, este workshop tem como objetivo “uma aproximação a práticas contemporâneas de criação”.
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Já no dia 25 e igualmente no Centro Cultural Penedo da Saudade, a artista e performer junta a sua equipa – Bernardo de Almeida, Gisela Casimiro e Aliu Baio – e abre o processo de criação, convidando o público para uma apresentação informal.
Esta é a última residência de criação de Raquel André antes da estreia de “Belonging”, no Rivoli – Teatro Municipal do Porto, a 15 de março, sendo esta “uma oportunidade para entender as questões e as formas de coletar informação sobre genética e de a construir numa obra artística”.
“Belonging” é um projeto de investigação que se transforma num espetáculo, abordando a complexa ideia de ‘pertencimento’, “onde as imagens e a música ao vivo formam tentativas de captura do sentimento de pertença”.
A finalizar a residência em Coimbra, Raquel André vai participar na iniciativa “Conversas com a Academia”, com o tema “Pertenças e igualdade de oportunidades”, que terá lugar no dia 30, na Rádio Baixa.
Realizada em colaboração com o Observatório Masculinidades do Centro de Estudo Sociais da Universidade de Coimbra, esta iniciativa visa promover um diálogo entre investigações académicas e artísticas.
Este programa realiza-se com financiamento da Direção-Geral das Artes/Ministério da Cultura e conta com o apoio do Centro Cultural Penedo da Saudade.
As residências “Contra|o|Tempo” foram criadas em 2021 e são um programa de Linha de Fuga, intercalar ao festival e laboratório Linha de Fuga.
Segundo a organização, o programa acolhe projetos em criação e investigações artísticas de criadores nacionais e estrangeiros, sendo feito em colaboração com parceiros locais.
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