Coimbra

Investigadores de Coimbra prometem revolucionar a classificação imunomorfológica de doentes com carcinoma hepatocelular  

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 09-04-2019

Foi no Congresso Português de Hepatologia, que se realizou de 28 a 30 de Março de 2019 na Figueira da Foz, que a equipa de investigadores da Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra e do Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra teve conhecimento de que ao projeto “Classificação imunomorfológica do carcinoma hepatocelular: uma necessidade imperiosa” fora atribuída a bolsa de investigação APEF/Bayer na área do carcinoma hepatocelular no valor de 5000€.

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. O anúncio foi feito pela Diretora Médica da Bayer Portugal, Dra. Isabel Fonseca Santos.

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A equipa responsável pelo projeto é composta por Rui Caetano Oliveira, Ricardo Martins, Ana Margarida Abrantes, Ângela Jesus, Paulo Teixeira, Mário Rui Silva, José Guilherme Tralhão e Maria Augusta Cipriano.

Um dos objetivos do ambicioso projeto, agora reconhecido e premiado, é fazer uma detalhada análise clínico-patológica do carcinoma hepatocelular e correlacionar os dados obtidos com a sobrevivência e sobrevida livre de doença. Por outro lado, uma vez que a aplicação de scores de estratificação de risco e prognóstico é de extrema importância para uma medicina mais personalizada e para realizar um follow-up adequado, a equipa responsável pelo projeto pretende estudar a aplicabilidade de dois sistemas diferentes de classificação immunomorfológica recorrendo a padrões de análise morfológicos e imunohistoquímicos, passíveis de aplicação na maioria dos laboratórios de Anatomia Patológica de todo o mundo, com recurso a anticorpos amplamente utilizados na rotina, e baseados em avaliações morfológicas simples e reprodutíveis.

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Rui Oliveira, Assistente de Anatomia Patológica no CHUC, acredita que “será expectável estratificar de forma personalizada os doentes, particularmente os doentes submetidos a hepatectomia parcial”. O investigador afirma ainda que “este tipo de classificação poderá ser muito interessante, uma vez que poderá vir a ser realizada em biópsias e permitirá uma correta classificação imunomorfológica dos doentes, possibilitando a sua correta identificação e referenciação para tratamentos adequados”.

 

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