Metade dos candidatos a nadadores-salvadores em Portugal chumbam nos cursos. A falta destes profissionais está mesmo a levar muitos estrangeiros a procurar Portugal para exercer esta função.
PUBLICIDADE
O Jornal de Notícias cita os dados do Instituto de Socorro a Náufragos (ISN) que dão conta que metade dos candidatos a nadadores-salvadores chumba nos cursos.
“De acordo com o ISN, 51% dos 857 candidatos que, até à data, fizeram exames de aptidão à profissão chumbaram. A percentagem aumentou para cerca do dobro face a 2021, quando chumbaram 27%”, refere jornal.
PUBLICIDADE
Ao JN, o ISN diz que o nível de exigência se mantém mas a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (Fepons) considera que houve um “aumento sem sentido da dificuldade na prova teórica”.
Os exames específicos para nadador-salvador consistem em três provas – uma teórica, com 20 perguntas, na qual os candidatos só podem falhar cinco; a teórico-prática, com manequins com os quais são avaliados as manobras de reanimação; e o combinado, realizado na piscina, no qual são simulados salvamentos.
PUBLICIDADE
Segundo o ISN, há em Portugal 4.138 nadadores-salvadores com certificação válida até ao final de 2023, onde estão incluídos os formados este ano, bem como os que têm a certificação validada por três anos.
Recorde-se que a época balnear ainda não começou (arranca esta segunda-feira (1 de maio) apenas em Cascais e em alguns concelhos do Algarve) e há a registar já quatro mortes nas praias e 138 ações de salvamento a banhistas.
Related Images:
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
