Coimbra

Facções lutam pelo controlo do Mototurismo do Centro

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 22-07-2021

No dia 21 de julho, elementos dos orgãos demissionários do Mototurismo do Centro afirmam que o plenário de “sócios fundadores, sócios ordinários, ex-sócios e simpatizantes do clube”, realizado no passado dia 27 de junho. é ilegal e classificam-no como uma “tentativa de assalto ao poder”. 

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Como o Notícias de Coimbra já tinha dado a conhecer, nessa reunião. considerada “ilícita” pelos órgãos sociais demissionários do MTC ainda em funções, foi criada uma comissão administrativa constituída por cinco sócios do Mototurismo do Centro, Ana Cristina Noronha, Carlos Pereira, Manuel Evaristo, Vítor Matos e Vítor Duarte. 

Formada com o objetivo de “devolver o Clube aos sócios, a nova comissão pretende “retomar de toda a atividade do Clube” e, segundo documentos a que o Notícias de Coimbra teve acesso, “está mandatada por força do resultado do plenário para realizar as eleições para os órgãos sociais do Mototurismo do Centro, no prazo máximo de 90 dias.”

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No referido plenário ficou ainda decidido pedir formalmente a Roberto Barbeiro, a chave da sede das instalações do Mototurismo, situação à qual ainda não obtiveram resposta.

“Os elementos da direção substituída pela comissão administrativa intentaram nas últimas semanas fazer uma suposta reunião, intentando colocar uma outra comissão administrativa que visava tomar o poder do Mototurismo, sem que qualquer legitimidade exista nesse ato”, responde Roberto Barbeiro, presidente demissionário da Mesa da Assembleia Geral. 

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Para além de criticar a realização desta reunião, Roberto Barbeiro também criticou os meios de comunicação locais por veicularem “notícias em si mesmas suscetíveis de colocar em causa o prestígio e o bom nome” do moto clube, esquecend não foram os media que questionam o facto de não querer entregar a chaves do pavilhão cedido pela autarquia de Coimbra. 

Os demissionário diz ainda que “os órgãos sociais do MTC, legitimamente eleitos, nunca foram contactados para se pronunciarem ou apresentarem o exigível e necessário contraditório”, olvidando que a sede do clube está encerrada e não tem telefone, o que impede todo o tipo de contacto.  Logo que o solicitou,  NDC deu-lhes “tempo de antena” em direto.

 

Em comunicado, os dirigentes demissionários, defendem que “alguns membros da direção substituída” que convocaram o plenário têm como objetivos “denegrir a imagem do MTC e tomar o poder pela força e de forma totalmente ilegal”, explicando os elementos ainda em funções que a reunião foi anunciada pelo Facebook com apenas três dias de antecedência e na “qual estiveram presentes 17 sócios dos quais apenas 15 têm as cotas pagas”. 

No mesmo comunicado a estrutura demissionária, explica que o clube tem atualmente “um total de 70 sócios razão pela mal se percebe a que maioria é que se pretendiam referir, uma vez que 17 corresponde a menos de 20% dos mesmos. É lamentável e não corresponde à verdade”, dizem.

Os demissionários responderam a outra crítica que lhes foi feita aquando do plenário, que se prende com o facto de ainda não ter sido realizada nova eleição para os órgãos representativos do moto clube, dizendo que a eleição ainda não ocorreu, e que ainda não uma data a apontar porque “estamos a tentar arranjar uma sala em que consigamos garantir que são cumpridas todas as normas exigidas pela DGS no contexto do Covid-19, mas neste momento estamos a chegar a uma plataforma com a CMC que está neste momento a a tentar arranjar o dito espaço para que se possa realizar a Assembleia Geral Eleitoral”, finalizou Roberto Barbeiro. 

 

O pavilhão situado na Praça da Canção, junto ao Rio Mondego, onde se localiza a sede, foi cedido em 2017, pela Câmara Municipal de Coimbra, durante a presidência de Roberto Barbeiro. A cedência é gratuita, inclui duas salas, arrumos, vestiários e despensas e é válida por cinco anos. 

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