Coimbra

Coimbra: Sócios do Mototurismo do Centro estão revoltados e querem reaver chave do clube

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 13-07-2021

Com o objetivo de deixar de “ter o Clube refém da vontade de dois ou três sócios, a massa associativa, revoltada com o desrespeito para com os estatutos e com o marasmo a que está subjugado o Mototurismo, mobilizou-se para encontrar uma solução”, apurou o Notícias de Coimbra.  

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Sócios fundadores, sócios ordinários, ex-sócios e simpatizantes do clube fundado em 1987, participaram num plenário que teve lugar, no passado dia 27 de junho. Nesta reunião magna foi criada uma comissão administrativa constituída por 5 sócios do Mototurismo do Centro, Ana Cristina Noronha, Carlos Pereira, Manuel Evaristo, Vitor Matos e Vitor Duarte.

Formada com o objetivo de “devolver o Clube aos sócios, a nova comissão pretende “retomar de toda a atividade do Clube” e, segundo documentos a que o Notícias de Coimbra teve acesso, “está mandatada por força do resultado do plenário para realizar as eleições para os órgãos sociais do Mototurismo do Centro, no prazo máximo de 90 dias.”

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No referido plenário ficou ainda decidido pedir formalmente a Roberto Barbeiro, a chave da sede das instalações do Mototurismo, situação à qual ainda não obtiveram resposta.

Este processo resulta da inoperância da anterior Comissão Administrativa, nomeada em Assembleia Geral, depois de em 23 de outubro de 2020, e após reunião dos órgãos sociais do clube, ter-se decidido que todos os órgãos sociais se demitissem. Este cenário foi provocado pela então Direção, presidida por Ricardo Figueiredo, que exerceu funções durante apenas três meses, por ter-se incompatibilizado com Roberto Barbeiro, que à época era presidente da Assembleia-Geral (AG), e que segundo fonte a que teve acesso o Notícias de Coimbra “tinha uma atitude pouco democrática e autoritária”.

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Em novembro 2020 foi convocada uma AG pelo presidente demissionário, Roberto Barbeiro, para aprovação do relatório e contas do Clube. “O documento acabou por ser chumbado com 12 votos a favor e 13 votos contra, e desde então que Roberto Barbeiro insistem na não marcação de eleições, embora a DGS o permita, desde que salvaguardadas as medidas de segurança inerentes à Covid-19.”

Na mesma fonte é denunciado um alegado “saneamento seletivo de sócios em igualdade de circunstâncias, sendo que continuámos a pagar quotas sem que nos seja emitido qualquer recibo.

O pavilhão situado na Praça da Canção, junto ao Rio Mondego, onde se localiza a sede, foi cedido em 2017, pela Câmara Municipal de Coimbra, durante a presidência de Roberto Barbeiro. A cedência é gratuita, inclui duas salas, arrumos, vestiários e despensas e é válida por cinco anos. 

 

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