A Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra vai realizar uma sessão pública de apresentação do 3.º ciclo de programação do projeto “Coimbra Região de Cultura”, no próximo dia 23 de abril, pelas 11H00, na Casa de Cultura de Góis.
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A sessão de apresentação conta, entre outros, com a presença e atuação da fadista Cuca Roseta e do grupo conimbricense Cordis, e será transmitida online nas páginas de Facebook Coimbra Região de Cultura e CIM Região de Coimbra.
Esta iniciativa assinala a retoma do setor cultural neste território, com a CIM Região de Coimbra a dar um sinal do apoio incondicional a um setor deveras importante em termos de coesão social e desenvolvimento regional. No âmbito deste projeto, e até outubro, serão realizadas várias iniciativas por toda a região, com uma vasta diversidade: desde música popular portuguesa, até à ópera, passando pelo Fado e Canção de Coimbra, entre outros. No total serão 34 apresentações dos vencedores do concurso “Convocatória Aberta”, 29 espetáculos e 19 visitas performativas.
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A sessão decorre em Góis, um território de baixa densidade, numa lógica de descentralização cultural, bem como de apresentação destes territórios como estratégicos na salvaguarda e preservação do património material e imaterial da Região, e no desenvolvimento de um sentimento de pertença verdadeiramente agregador.
Existem muitos argumentos que se podem invocar para fundamentar a importância estratégica da Cultura para a Região e muitos exemplos podem ilustrar o quanto este setor foi estilhaçado pela pressão exercida pela situação pandémica. O termo “resiliência” entrou no vocabulário diário há algum tempo e, com ele, trouxe dois termos que se podem enquadrar no seu campo semântico: “bouncing-back” ou recuperação e o “bouncing-forward”, sendo que este implica absorção, aprendizagem, adaptação e transformação em relação a um status quo anterior. A Região de Coimbra aspira, por isso, ao “bouncing-back” do setor Cultural.
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O programa cultural do 3.º ciclo de programação “Coimbra Região de Cultura” é eclético e integra tanto a música com raízes mais populares e tradicionais, como ópera, e tanto apresenta nomes conceituados a nível nacional, como Cuca Roseta, como projetos emergentes a nível regional que derivam do concurso “Convocatória Aberta”. No programa há ainda espaço para a criação cultural com e para as comunidades e agentes culturais locais, através do projeto Re-Existir, um programa de criação e residência artística que cruza múltiplas linguagens artísticas, nomeadamente a dança pela mão da coreógrafa e intérprete Leonor Barata, e tem como cenário e enredo o património material e imaterial da nossa Região.
Esta programação pretende, sobretudo, ser um estímulo à fixação das comunidades residentes e de acolhimento, apelando à criação de condições para o desenvolvimento do talento dentro do território.
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