Coimbra

Coimbra Região de Cultura é desafio ao envolvimento das comunidades (com video)

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 23-04-2021

A diretora regional de Cultura do Centro, Suzana de Menezes, realçou hoje a importância da iniciativa Coimbra Região de Cultura enquanto desafio à criação de experiências nesta área com a participação das comunidades.

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“Isso mesmo é proposto pelo projeto, que vem desafiar um conjunto significativo de artistas a criarem novas histórias e experiências culturais através do envolvimento das comunidades de referência”, disse Suzana Menezes.

A terceira edição do ciclo Coimbra Região de Cultura, promovido pela Comunidade Intermunicipal (CIM) presidida pelo autarca José Carlos Alexandrino, contribui também para “a valorização do património imaterial” deste território, referiu.

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A diretora regional de Cultura intervinha na Casa da Cultura de Góis, no interior do distrito de Coimbra, no encerramento da cerimónia de apresentação da programação cultural, que decorre entre hoje e 23 de outubro, nos 19 municípios que compõem a CIM da Região de Coimbra.

Neste contexto, valorizou “o desenvolvimento de projetos culturais multidisciplinares que envolverão espaços patrimoniais, museológicos, centros históricos e recintos culturais”, além de promoverem “uma intensa dinâmica cultural (…) assente em critérios de regularidade, de diversidade e mediação”.

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“Este é um exemplo de projeto que se alinha, em toda a sua extensão, com a estratégia nacional de recuperação e fortalecimento do setor cultural” que, na quinta-feira, “foi claramente reforçada” na reunião do Conselho de Ministros, com a aprovação de “um conjunto de políticas públicas” para o setor, acentuou Suzana Menezes.

 

António Pedro Pita, em representação do Grupo de Trabalho da candidatura de Coimbra a Capital Europeia de Cultura em 2027, afirmou que esta iniciativa “agrega um território” e cada um dos concelhos que o constituem.

“Esta candidatura é sobretudo a capacidade que os cidadãos e o território têm para identificar fragilidades e encaminhar a cultura para um projeto de solução dessas fragilidades”, considerou.

A propósito, António Pedro Pita disse que, na cultura, está em causa “tudo aquilo que nos faz estar e ser juntos”, ao contrário de “uma espécie de pulsão de morte que nos faz estar divididos”, independentemente da pandemia que há mais de um ano afeta Portugal e o mundo.

O ciclo de programação cultural visa reforçar “um sentimento de pertença verdadeiramente agregador” das populações da Região de Coimbra, disse, por sua vez, o presidente da CIM, José Carlos Alexandrino.

O também presidente da Câmara de Oliveira do Hospital enfatizou que os autarcas da região “estão muito motivados e comprometidos com a candidatura” de Coimbra a Capital Europeia da Cultura em 2027.

A sessão contou com uma atuação ao vivo da fadista Cuca Roseta, que interpretou três canções de José Afonso, acompanhada pelo grupo Cordis, além de intervenções, algumas gravadas, de vários grupos que vão participar no programa ao longo de meio ano: Brigada Victor Jara, Pensão Flor, Segue-me à Capela, Projeto Re-Existir, Associação Ritornello e Projeto Beirão.

Usaram ainda da palavra a presidente de Câmara, Lurdes Castanheira, e o secretário executivo da CIM da Região de Coimbra, Jorge Brito, que apresentou o programa.

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