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Coimbra: Curadora Filipa Oliveira vai participar na 15.ª bienal Manifesta em Barcelona

Notícias de Coimbra com Lusa | 5 meses atrás em 13-12-2023

 A curadora portuguesa Filipa Oliveira vai ser mediadora criativa da 15.ª edição da Manifesta Bienal de Arte Contemporânea, que decorrerá entre setembro e novembro de 2024 em Barcelona, em Espanha, anunciou hoje a organização.

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Este evento europeu nómada, que percorre diferentes cidades em cada edição para abordar questões críticas globais do ponto de vista de uma cidade ou região anfitriã, terá como palco, no próximo ano, Barcelona e a sua região metropolitana mais alargada na Catalunha.

Na próxima edição, a equipa artística vai ter como mediadora criativa a curadora portuguesa Filipa Oliveira, e ainda composta por 11 representantes artísticos de 11 cidades metropolitanas, nomeadamente Ariadna Amat Garcia (Badalona), Penélope Cañizares Bellido (Cornellà de Llobregat), Cristina Castells Tort (El Prat de Llobregat), Raquel Morcillo (Granollers), Mireia Mascarell (L’Hospitalet de Llobregat).

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Também entram na equipa artística Gisel Noè (Mataró), Óscar abril Ascaso (Sabadell), David Linares Ramos (Sant Adrià de Besòs), Joan González Cano (Santa Coloma de Gramenet), Andreu Dengra Carayol, (Sant Cugat del Vallès), Imma Vilches García (Terrassa) e a diretora da bienal Manifesta, Hedwig Fijen.

Curadora independente e crítica de arte desde 2002, Filipa Oliveira foi curadora de exposições individuais e coletivas ao longo da sua carreira, com várias colaborações em todo o mundo, incluindo na Tate Modern, Fundação Calouste Gulbenkian em Paris.

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A curadora participou na 28.ª Bienal de São Paulo e foi cocuradora da Bienal de Arte Contemporânea de Coimbra – Anozero’21-22.

Entre 250 projetos apresentados à Manifesta Barcelona, um júri independente escolheu 10: Claudia Pages, Jokkoo Collective, La Casa dels Futurs, Lola Lasurt, Matias Daporta, Metropolis, Nora Ancarola, Rosa Tharrats & Gabriel Ventura, Tornen les Esquelles e Transductores.

O certame, que decorrerá mais precisamente entre 08 de setembro e 24 de novembro de 2024, irá apresentar os resultados de uma pesquisa coletiva no edifício Gustavo Gili, sede da Manifesta 15, na sequência de um ano de investigação pré-bienal realizada em toda a região.

A investigação resultou de um processo de colaboração que envolveu oficinas, programas comunitários, investigação científica e estudos de arquivo sobre temas que vão desde os movimentos pedagógicos históricos ao ecofeminismo e à biodiversidade.

Foram também encomendados a dez coletivos artísticos a exploração, à escala metropolitana, de “narrativas e desafios alternativos locais, que dominam o discurso global de forma mais proeminente: crescimento e decrescimento, a custódia do ambiente, cura e reparação”, que serão os temas a apresentar em locais diversos da cidade e zona metropolitana, segundo a organização.

O programa da bienal em cada uma das cidades metropolitanas participantes incluirá intervenções, exposições e projetos em locais emblemáticos propostos pelo representante artístico local, e estão a ser desenvolvidas colaborações institucionais com as principais organizações culturais de Barcelona, segundo o certame.

Roterdão foi a primeira cidade a ser palco da Manifesta, em 1996, seguindo-se o Luxemburgo (1998), Liubliana (2000), Francoforte (2002), São Sebastião (2004), Nicósia (2006 – cancelado), Trentino-Tirol do Sul (2008), Múrcia em diálogo com o Norte de África (2010), Genk (2012), São Petersburgo (2014), Zurique (2016), Palermo (2018), Marselha (2020) e Pristina (2022).

 

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