“Apresentamos ao ministro da Cultura o nosso sonho, o projeto para o novo Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC) que irá quintuplicar a sua área de exposição e mudar a face de Coimbra” disse, esta sexta-feira, o presidente da Câmara Municipal, realçando que o orçamento será superior a 20 milhões de euros e por isso só é possível com financiamento comunitário”.
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Refira-se que o projeto propõe a requalificação da área norte da rua Olímpio Nicolau Rui Fernandes, na sua extensão total, com a atribuição de um completo programa dedicado à cultura e à educação, no qual se inserem a requalificação dos antigos edifícios do Mosteiro de Santa Cruz, estando ainda prevista a execução de um jardim/parque de esculturas e a transferência da escola Jaime Cortesão para os edifícios da Manutenção Militar, atribuindo-lhe uma vocação artística em estreita relação com o CACC e restantes equipamentos culturais existentes nesta zona.
José Manuel Silva lembra que “é uma proposta ambiciosa,que daria um outro valor à zona central da cidade”, admitindo que “este é um projeto para três mandatos”.
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O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, presidiu, ao final da tarde desta sexta-feira, à inauguração da exposição “Que te seja leve o peso das estrelas”, no Centro de Arte Contemporânea de Coimbra (CACC), com peças de Helena Almeida, Jake Wood-Evans, Jorge Molder, Julião Sarmento, Marcus Oehlen, Noé Sendas ou Rui Chafes, entre outros.
Além de obras de Helena Almeida, a exposição reúne em diálogo trabalhos de Adrian Ghenie, Carla Cabanas, Jake Wood-Evans, Jorge Molder, Julião Sarmento, Lourdes Castro, Markus Oehlen, Muntean&Rosenblum, Noé Sendas, Rui Chafes e Teresa Murta.
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“Reunimos obras com uma expressividade expectante que, por vezes, nos parecem ainda em processo, inacabadas na sua narratividade, plenas de manchas disformes ou geometrias corporais”, adianta José Maçãs de Carvalho, curador do Centro de Arte Contemporânea de Coimbra,sublinhando que, formalmente, muitas das obras “contêm uma certa ambiguidade em relação à pureza dos géneros: a fotografia parece documento de performance, o desenho parece fotografia, a fotografia é pintada e a escultura podia ser pintura ou desenho”.
O CACC iniciou este ano um novo ciclo de exposições, depois de ter recebido uma parte da coleção do Estado, pedindo de empréstimo obras de várias coleções privadas.
A mostra “Que te seja leve o peso das estrelas” contempla obras da coleção de arte contemporânea do Estado (em depósito no CACC), da coleção do Município de Coimbra e uma coleção privada de Nuno e Teresa Freitas.
Pedro Adão e Silva mostrou-se agradado com a exposição, realçando que é um exemplo para replicar no país, porque é a forma de democratizar o acesso à arte e à cultura.
A exposição estará patente até dia 22 de janeiro de 2023, de terça a sexta-feira, das 10:00 às 18:00, ao sábado e domingo, das 10:00 às 13:00 e das 14:00 às 18:00, encerrando à segunda-feira e nos feriados.
A abertura ao público acontece este sábado, com direito a uma visita guiada pelo curador José Maçãs de Carvalho.
Veja os diretos NDC:
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