Coimbra

Câmara de Coimbra aprova voto de pesar pela morte do autarca da Beira Daviz Simango

Notícias de Coimbra | 3 anos atrás em 22-02-2021

A Câmara Municipal de Coimbra aprovou hoje por unanimidade um voto de pesar pela morte de Daviz Simango, presidente da Câmara Municipal da cidade da Beira, em Moçambique. Manuel Machado recordou que o autarca moçambicano era um amigo da cidade dos estudantes e que a Beira é uma “cidade irmã” de Coimbra.

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Daviz Simango, presidente do Movimento Democrático de Moçambique (MDM) e presidente do conselho municipal da cidade da Beira faleceu hoje, disseram à Lusa duas fontes próximas do político.

Uma fonte do gabinete de Simango na Beira e outra da bancada parlamentar do MDM confirmaram a morte.

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Daviz Simango tinha sido transportado em 13 de fevereiro por via aérea para uma unidade de saúde da África do Sul devido a um problema de saúde súbito, segundo anunciaram familiares.

Em nenhum momento foi especificada a causa do problema.

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Em declarações à Lusa, José Domingos, secretário-geral do MDM, também confirmou a morte de Simango, aos 57 anos.

“Recebemos a notícia pelas 11:00 (09:00 em Lisboa)”, através de fontes familiares, que confirmaram o falecimento numa unidade de saúde da África do Sul durante a última madrugada.

Daviz Simango “teve complicações quando alguns familiares da sua residência foram diagnosticados com o novo coronavírus”, mas a causa da morte deve ser determinada por fonte médica, sublinhou.

“É uma dúvida nossa, têm de ser fontes médicas a confirmar”, destacou.

“Já na África do Sul, estava a mostrar bons sinais, mas acabámos perdendo o nosso grande líder, o fundador do MDM e presidente do conselho autárquico da Beira”, disse.

José Domingos referiu que o MDM deve pronunciar-se oficialmente acerca da morte ainda hoje na sede nacional, em Maputo, onde os dirigentes deverão reunir-se.

Aquele responsável diz que “ainda é cedo” para anunciar detalhes sobre as cerimónias fúnebres, tanto mais porque Daviz Simango faleceu noutro país.

“Há burocracia para tratar” e “pode levar tempo”, concluiu.

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