Região

Câmara de Cantanhede reduz dívida de curto prazo em mais de 20%

Notícias de Coimbra com Lusa | 1 ano atrás em 13-04-2023

 A Câmara Municipal de Cantanhede, no distrito de Coimbra, reduziu a dívida de curto prazo 20,87% e baixou o passivo 4,9% ,relativamente a 2021, de acordo com o Relatório de Gestão de 2022.

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O documento foi aprovado na quarta-feira, pelo executivo camarário liderado por Helena Teodósio (PSD), com cinco votos a favor, pelos membros do PSD, e duas abstenções, dos membros do PS.

A presidente da Câmara de Cantanhede destaca os resultados do desempenho económico-financeiro da autarquia e refere que atingem uma “expressão ainda mais relevante”, se se tiver em consideração que a “variação média anual da inflação se situou nos 7,8%, a maior desde 1992, e significativamente acima da registada em 2021, que foi de 1,27%”, afirma, citada na nota de imprensa enviada à agência Lusa.

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Só com “uma gestão assertiva”, o município concretizou os principais objetivos a que se tinha proposto nesta execução orçamental, dado os efeitos da pandemia e da conjuntura que emergiu da invasão da Rússia à Ucrânia.

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Helena Teodósio recorda que, em 2022, a Câmara assumiu as novas competências transferidas da administração central no campo da Educação, que representaram um aumento de 96,5% da despesa (corrente e de capital) nesta rubrica, o que se refletiu no acréscimo de 34,5% dos encargos com pessoal, sobretudo em função dos 163 funcionários das escolas do 2.º e 3.º ciclos, que passaram para a esfera da autarquia, mas também em outros custos com os alunos destes níveis de ensino, como as refeições ou os transportes.

“É certo que no âmbito desse processo, a instituição recebe algumas verbas, mas estas são de todo insuficientes para colmatar as despesas a que se destinam”, sublinha.

Relativamente ao investimento, a autarca assinala “o esforço financeiro” realizado na construção ou reabilitação de equipamentos coletivos, na requalificação da rede viária, na aquisição de terrenos para alargamento das zonas industriais e na valorização da rede escolar, mas também no domínio da habitação social.

Numa análise ao documento, Helena Teodósio refere que o índice do limite total da dívida baixou de 0,31 para 0,29 da média da receita corrente dos últimos três anos, quando o limite máximo legal admitido é de 1,5% dessa média, destacando o prazo médio de pagamento a fornecedores que se ficou pelos 16 dias.

“É especialmente relevante que o passivo tenha diminuído 4,9% relativamente a 2021, enquanto os fundos próprios aumentaram 4,2%, o que é particularmente sintomático do efetivo controlo das variáveis de gestão que concorrem para a consolidação das contas da autarquia, cuja autonomia financeira melhorou, situando-se agora em 94,3%”, conclui.

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