A mulher que tentou matar o filho, de 7 anos, envenenando-o com clorofórmio, foi encontrada morta numa cela, na cadeia de Tires, na manhã do dia 1 de janeiro.
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De acordo com a notícia avançada pelo Correio da Manhã, o óbito terá ocorrido pelas 11:15 do primeiro dia do ano. A bombeira, de 31 anos, cumpria uma pena de 13 anos.
Segundo a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais, o corpo foi detetado “pelos elementos da vigilância, tendo sido imediatamente desencadeadas manobras de reanimação pelo pessoal clínico presente no estabelecimento e também pelo INEM que foi igualmente ativado e cuja médica veio a confirmar o óbito”.
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A notícia dá conta que não existem indícios de crime.
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Recorde-se que, em 2019, o menino estava internado num hospital, em Lisboa. Patrícia Ribeiro, a mãe, tentou envenená-la com clorofórmio, que terá comprado através da internet. O crime foi detetado pelos profissionais de saúde, uma vez que a criança piorava sempre que era visitada pela mãe. Na altura, a mulher terá dito que o clorofórmio era um “soro abençoado”.
Este caso chegou ao Supremo no ano passado, que agravou em três anos a pena aplicada pelo Tribunal da Relação. “Atentas as fortes exigências de prevenção especial, a pena de 13 anos de prisão é adequada, necessária e proporcional”, adiantou o Supremo no respetivo acórdão.
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