A artesã Maria de Fátima recebeu um convite para participar na Coimbra Magic Land, no Parque Verde, mas os valores pedidos pela organização do evento indignaram esta conimbricense.
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“Recebi um convite em outubro através de mensagem para participar no Magic Land numa barraquinha de madeira no valor de 2 mil euros mais IVA. Entretanto eu não aceitei e baixaram para 1500 euros mais IVA, mas mesmo assim é caro”.
Esta artesã fez uma “contraproposta de 500 euros mais IVA, mas foi recusada”, algo que não preocupou Maria de Fátima, porque estava convencida que iria estar no Mercadinho de Natal na Praça do Comércio.
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No dia 9 de novembro recebeu “um e-mail com o cancelamento” do evento no coração da cidade, onde iria pagar “250 euros”.
Para Maria de Fátima deveria ter havido uma reunião com os artesãos a dar conta da não realização do Mercadinho de Natal.
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“Eu e os meus colegas estamos indignados, porque trabalhámos o ano todo a pensar nesta feirinha”.
Graça Fonseca da Maniartes adianta que começou em janeiro a fazer peças para trazer ao evento. “Eu e o meu marido ao longo do ano fomos fazendo várias peças para mostrar e agora receber esta notícia do cancelamento é disparatado. Há produto para escoar”.
Helena Carvalho participa no Mercadinho de Natal há quatro anos e agora não tem alternativas para escoar os seus produtos artesanais.
“Não é nesta altura que vamos procurar outros mercados, já está tudo preenchido”, comenta a artesã da Indi Handmade.
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