Portugal

Alerta mau tempo. Conheça as medidas preventivas

Notícias de Coimbra | 1 ano atrás em 14-01-2023

De acordo com a informação do IPMA, prevê-se para os próximos dias tempo frio e precipitação,  salientando-se: 

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Uma descida significativa da temperatura a partir de amanhã, domingo, dia 15 de  janeiro;  

A intensificação do vento de quadrante Leste, soprando mais intenso nas terras altas;  Precipitação persistente, por vezes forte, no Minho e Douro Litoral na segunda-feira, dia  16 de janeiro;  

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Queda de neve nas terras altas e, eventualmente, a cotas médias (600-800 metros), a  partir de terça-feira, dia 17 de janeiro; 

Formação de gelo e geada, em especial no interior a partir do dia 17 de janeiro; Desconforto térmico elevado devido à descida da temperatura mínima e aumento da  intensidade do vento; 

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Aumento gradual da agitação marítima a partir do dia 16, com agravamento  progressivo. 

A queda de neve afetará também o território Espanhol, com maior incidência na cordilheira  Cantábrica, Ibérica Norte e Pirenéus. 

Acompanhe as previsões meteorológicas em www.ipma.pt 

  1. EFEITOS EXPECTÁVEIS 

Face ao quadro meteorológico previsto, poderão ocorrer os seguintes efeitos: Intoxicações por inalação de gases, devido a inadequada ventilação, em habitações onde  se utilizem aquecimentos com lareiras e braseiras; 

Incêndios em habitações, resultantes da má utilização de lareiras e braseiras ou de avarias  em circuitos elétricos;

Necessária especial atenção aos grupos populacionais mais vulneráveis, crianças, idosos e  pessoas portadoras de patologias crónicas e população sem-abrigo. 

Piso escorregadio e eventual formação de lençóis de água e gelo; 

Aumento do risco associado ao tráfego rodoviário, quer pela queda de neve nas vias, quer  pela formação de gelo; 

Danos em estruturas montadas ou suspensas; 

Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte; Possíveis acidentes na orla costeira; 

Instabilidade de vertentes, conduzindo a movimentos de massa (deslizamentos,  derrocadas e outros) motivados pela infiltração da água, podendo ser potenciados pela  remoção do coberto vegetal na sequência de incêndios rurais, ou por artificialização do  solo. 

  1. MEDIDAS PREVENTIVAS  

A ANEPC recorda que o eventual impacto destes efeitos pode ser minimizado, sobretudo através  da adoção de comportamentos adequados: 

A nível da proteção individual

Evitar a exposição prolongada ao frio e às mudanças bruscas de temperatura; Manter o corpo quente, através do uso de várias camadas de roupa, folgada e adaptada à  temperatura ambiente; 

Proteger as extremidades do corpo (usando luvas, gorro, meias quentes e cachecol) e  calçado quente e antiderrapante; 

Ingerir sopas e bebidas quentes e evitar bebidas com álcool, que proporciona uma falsa  sensação de calor; 

Os trabalhadores que exerçam a sua atividade no exterior, devem utilizar vestuário e calçado  adequados e evitar esforços excessivos resultantes dessa atividade; 

Acautelar a prática de atividade física no exterior, prestando atenção às condições do piso  para evitar quedas; 

Reforçar o apoio e a atenção aos grupos mais vulneráveis (crianças nos primeiros anos de  vida, doentes crónicos, pessoas idosas ou em condição de maior isolamento, trabalhadores  que exerçam atividade no exterior e pessoas sem abrigo).

Especial atenção aos aquecimentos com combustão (ex.: braseiras e lareiras), que podem  causar intoxicação devido à acumulação de monóxido de carbono e levar à morte;  Assegurar uma adequada ventilação das habitações, quando não for possível evitar o uso de  braseiras ou lareiras; 

Evitar o uso de dispositivos de aquecimento durante o sono, desligando sempre quaisquer  aparelhos antes de se deitar; 

Não sobrecarregar tomadas e/ou extensões elétricas; 

Redobrar os cuidados durante a condução de veículos, especialmente em locais onde se  forme gelo na estrada, adotando uma condução defensiva; 

Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes  e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das  águas; 

Consultar a informação meteorológica e rodoviária sempre que as deslocações sejam mais  prolongadas e/ou para locais fora das rotas de circulação usuais;  

Contemplar a colocação das correntes de neve nas viaturas, sempre que exista a possibilidade  de circular nas áreas atingidas pela queda de neve; 

Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e  outras estruturas suspensas; 

Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento  para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte; Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente  mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência  nestes locais; 

Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos  náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos  da orla marítima; 

Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de  Segurança. 

Acompanhe também as recomendações (cuidados a ter com o frio) da Direcção Geral da Saúde em www.dgs.pt

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