Coimbra

“A APA tem desleixado o rio Ceira”, acusa presidente da junta de Ceira

António Alves | 5 meses atrás em 07-12-2023

O presidente da Junta de Freguesia de Ceira, Fernando Santos, acusou esta quarta-feira, 6 de dezembro, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) de desleixo relativamente à falta de limpeza e assoreamento atual do rio Ceira.

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Para o autarca, a inexistência dos guarda-rios tem levado a que o lixo e inertes se amontoe nas margens do rio, levando a que sejam cada vez mais recorrentes as situações de cheia em locais como o Cabouco.

Em entrevista ao Notícias de Coimbra, Fernando Santos refere que a deposição de inertes na margem do rio Ceira acontece porque, estando a freguesia na foz deste rio, “levamos com os inertes que descem desde a zona da serra”.

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Comol consequência direta desta situação, o rio tem vindo a ficar sem margens provocando as cheias nas alturas de maior pluviosidade.

“Era importante que a APA tivesse uma maior atenção sobre o rio Ceira. Custa-me muito dizer que o rio Ceira tem sido abandonado pelas autoridades”, frisou.

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Veja o Direto Notícias de Coimbra com Fernando Santos

O autarca de Ceira lamentou que o projeto “Gestão da Bacia Hidrográfica do Rio Ceira face às alterações climáticas”, financiado pelo mecanismo financeiro do espaço económico europeu EEA Grants, tenha terminado na Lousã.

“Havia a promessa, por parte do ministro do Ambiente, do projeto se estender até à foz. Eu acho que era importante fazer esse trabalho porque é aqui que ele dá mais problemas”, disse.

O Notícias de Coimbra solicitou um comentário à APA relativamente às declarações do autarca de Ceira.

Recorde-se que, nesta quarta-feira, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Coimbra testou os meios de evacuação da população deste lugar da freguesia de Ceira através do exercício “AquaEx23”. 

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