Abriu esta terça-feira, 2 de maio, a pesca da sardinha e os pescadores da Figueira da Foz dizem que há muita, mas que ainda está pequena e magra.
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“Foi um bom início de safra, os pescadores estão bastante contentes com o que encontraram nas nossas águas”, disse, ao NDC, o presidente da Cooperativa de Produtores de Peixe Centro Litoral.
A noite foi longa para os seis barcos que se lançaram ao mar, a partir da Figueira da Foz, todos trouxeram peixe e isso é motivo de satisfação.
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“Encontrámos abundância do recurso”, salienta Nuno Lé, reforçando que “será um bom ano”.
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Na Figueira da Foz, a sardinha é a maior riqueza vinda do mar e por isso o arranque da safra é esperado com ansiedade, após cinco meses de interregno.
E por isso mesmo, o Restaurante Pé na Areia acolheu o almoço que assinala o início da safra da sardinha. O espaço recebe este evento há quatro anos consecutivos.
O evento, que serviu para acentuar e celebrar a importância deste sector estratégico da economia nacional, contou com a presença da secretária de Estado das Pescas, Cláudia Monteiro de Aguiar.
A governante salientou a importância do sector para a economia portuguesa. No seu discurso referiu que “irá ser criado um mecanismo para os jovens pescadores à semelhança do jovem agricultor”, para que possam dar continuidade a este sector.
Para 2024, a campanha de pesca prevê um limite de capturas de 44.450 toneladas, ficando Portugal encarregue de 66,5% destas (29.560 toneladas). Um valor que é “razoável” e “satisfatório” para o setor, adianta o armador António Lé.
No primeiro dia, o preço foi inferior ao do ano passado, tendo saído a cerca de um euro por quilo da lota, com os pescadores a pedirem ao Governo que crie uma entidade para regular e fiscalizar os preços e a origem da sardinha.
Clique na fotogaleria e veja o almoço do início da safra da sardinha na Figueira da Foz:
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