Governo

Primeiro-ministro considera “prematuro” generalização de testes serológicos

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 22-04-2020

O primeiro-ministro considerou hoje “prematuro” um eventual plano de Portugal avançar para a generalização de testes serológicos, alegando que é muito provável que o nível de imunização natural da população seja ainda “muitíssimo baixo”.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE

publicidade

António Costa assumiu esta posição no debate quinzenal, na Assembleia da República, depois de questionado pelo porta-voz do PAN, André Silva, sobre se o Governo vai garantir testes serológicos para aferir quem está imune da covid-19.

“Sabendo-se que Portugal tem registado um razoável sucesso na contenção da contaminação [do novo coronavírus], o país tem também seguramente um nível de imunização natural muitíssimo baixo”, observou.

Ou seja, de acordo com o primeiro-ministro, “a disseminação dos testes serológicos só faz sentido em comunidade onde haja alta taxa de contaminação, podendo também existir uma alta taxa de imunização”.

“Creio que é manifestamente prematuro um grande investimento nesse tipo de teste, que deve ser feito numa fase em que a probabilidade de haver um maior número de imunização poderá justificar. Neste momento, creio que a sua generalização não permitisse aumentar o conforto ou a confiança no futuro”, defendeu.

Na sua intervenção, o porta-voz do PAN advertiu que “este não é o momento para se ter pressa” no levantamento de restrições por causa da covid-19, dizendo “os pais, professores e alunos do 11º, 12º ano e ensino superior precisam de ter garantida a segurança no regresso à escola”.

“Os cidadãos precisam sentir confiança em sair à rua e regressar às suas vidas, aos transportes públicos, seus postos de trabalho. Precisamos ter a garantia que o vírus será eficazmente monitorizado na comunidade”, acrescentou o deputado do PAN.

PUBLICIDADE

publicidade

PUBLICIDADE