Governo

Nuno Vassallo e Silva nomeado diretor-geral do Património Cultural

Notícias de Coimbra | 10 anos atrás em 05-02-2014

O conservador Nuno Vassallo e Silva, ex- diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian, foi nomeado diretor-geral do Património Cultural pela Secretaria de Estado da Cultura, na sequência do concurso público para cargos dirigentes.

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De acordo com uma nota, hoje divulgada, pelo gabinete do secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, Nuno Vassallo e Silva foi escolhido pelo governante entre três candidatos propostos à tutela pela comissão de recrutamento responsável pelo concurso público.

Nuno Manuel Veiga Vassallo e Silva, que ocupa oficialmente o cargo a partir de hoje, substituindo Isabel Cordeiro, diretora-geral desde 2012, que decidiu não apresentar candidatura ao concurso, herda a polémica sobre a coleção Miró, que deveria ter começado a ser vendida em leilão na terça-feira pela Christie´s, em Londres.

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O novo responsável pela maior direção-geral da Secretaria de Estado da Cultura, que tutela todo o património, desde os museus aos monumentos, tinha sido um dos três finalistas selecionados pela comissão de recrutamento, a par do atual subdiretor-geral do Património Cultural, João Lopes dos Santos, e o vereador da autarquia de Beja, Jorge Pulido Valente.

Nuno Vassallo e Silva esteve já hoje presente como diretor-geral do Património Cultural numa cerimónia, em Lisboa, de assinatura de cedência de espaço do Convento de São Francisco ao Museu Nacional de Arte Contemporânea – Museu do Chiado.

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Doutorado em História de Arte pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra, Nuno Manuel Veiga Vassallo e Silva é membro integrado do Instituto de Arqueologia e Paleociências da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.

Desde 1999 que exerce as funções de diretor-adjunto do Museu Calouste Gulbenkian.

Foi conservador do Museu e Igreja de São Roque, da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (1992-1999) e técnico superior do Instituto Português do Património Cultural, desempenhando funções na Galeria de Pintura do Rei D. Luís, no Palácio Nacional da Ajuda (1988-1992).

Ao concurso público para este cargo apresentaram-se 16 candidatos, segundo a Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

À DGPC cabe assegurar a gestão, salvaguarda, valorização, conservação e restauro dos bens que integram o património cultural imóvel, móvel e imaterial do País, assim como executar a política museológica nacional.

A CReSAP, presidida por João Bilhim, é o organismo responsável pela abertura de concursos, receção de candidaturas, avaliação e seleção de candidatos de direção superior na administração pública.

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