Coimbra

Vila Nova de Poiares investe 250 mil euros na remoção de amianto de escola

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 11-03-2021

A remoção da cobertura de amianto da Escola Daniel de Matos, em Vila Nova de Poiares, representa um investimento de 250 mil euros e os trabalhos estão em fase de conclusão, anunciou hoje a Câmara Municipal.

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Financiada a 100% pelos fundos estruturais da União Europeia, a obra é da responsabilidade da Câmara Municipal, presidida por João Miguel Henriques.

Em comunicado, a autarquia afirma que a remoção das placas de fibrocimento dos pavilhões da Escola EB 2, 3/S Daniel de Matos está a ser realizada ao abrigo de um “acordo de colaboração” do qual o autarca do PS foi um dos subscritores, firmado em julho de 2020, em São Pedro do Sul, numa cerimónia com a presença do ministro da Educação, Tiago Brandão Rodrigues.

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“Trata-se da resposta a uma das nossas preocupações e que há muito tempo era exigida pela nossa comunidade, sendo que agora podemos finalmente afirmar que o amianto foi erradicado na escola sede do Agrupamento de Escolas” de Vila Nova de Poiares, no distrito de Coimbra, afirma o presidente da Câmara.

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Citado na nota, João Miguel Henriques realça que, “decorridos os prazos e procedimentos legais, a execução da obra foi mais célere, dado o confinamento que obrigou ao ensino à distância, permitindo que o empreiteiro pudesse proceder aos trabalhos sem o constrangimento que o normal funcionamento das aulas presenciais traria”.

Recorda também que a construção da Escola Daniel de Matos remonta à década de 1980 e que o equipamento beneficiou de “algumas intervenções e melhoramentos, mas apenas pontuais”.

“A autarquia, em conjugação com a direção do Agrupamento de Escolas, tem encetado diversas diligências junto das entidades governativas competentes para que num futuro próximo possamos desenvolver uma intervenção de fundo, para que a escola possa ser devidamente requalificada e adequada às necessidades educativas atuais”, informa.

Para “reduzir a possibilidade de contacto da comunidade” com uma substância causadora de doenças oncológicas, o município pretende “apoiar a retirada do amianto de outras infraestruturas ainda existentes no concelho”, tanto em instituições particulares de solidariedade social (IPPS), como em habitações particulares.

Segundo João Miguel Henriques, “um desses casos é a recente candidatura H2020 – Green Deal” que a Câmara formalizou no âmbito de um consórcio de 21 parceiros, ao abrigo de um projeto liderado pela Faculdade de Arquitetura de Lisboa.

“Prevendo um investimento de 1,5 milhões de euros, contempla uma série de intervenções, em particular em cerca de 30 habitações no Bairro Augusto Simões, onde uma das várias obras a executar passa pela substituição das coberturas em fibrocimento”, sublinha.

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