A Câmara de Vila Nova de Poiares amortizou quase sete milhões de euros desde 2013 à dívida, que se situa agora nos 13,5 milhões de euros, afirmou hoje o município, em nota de imprensa relativa ao relatório de contas de 2021.
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O Relatório de Gestão e de Atividades da Prestação de Contas foi aprovado por maioria na última Assembleia Municipal de Vila Nova de Poiares, com os votos favoráveis do PS, contra do PSD e abstenção da CDU, informou hoje aquela autarquia do distrito de Coimbra, em nota de imprensa enviada à agência Lusa.
Na mesma nota, o presidente da Câmara, João Miguel Henriques, realçou que a dívida global do município em 31 de dezembro de 2021 era de 13,5 milhões de euros, o que representou “uma amortização de quase sete milhões de euros à dívida” desde que tomou posse como líder da autarquia, em 2013.
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Esta é uma redução de 33,87% da dívida, algo que o autarca classificou de “bem representativo e significativo da responsabilidade e esforço” com que o executivo tem gerido as finanças.
No final de 2021, o município também regista “a não existência de dívidas a fornecedores, sendo que o prazo médio de pagamentos é agora de seis dias”.
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Já em termos de execução do Orçamento Municipal em 2021, a taxa da receita situou-se nos 89,91% (10,6 milhões de euros) e de 79% na despesa (9,3 milhões), destacou a autarquia, realçando o saldo de gerência de 1,2 milhões de euros, já incluído no Orçamento de 2022.
Citado na nota, João Miguel Henriques, salientou que “o exercício de 2021 continua a demonstrar a capacidade de gestão muito equilibrada dos recursos, fundamental para a recuperação financeira do município que ainda continua muito endividado”.
“Esta é a razão pela qual continuamos a tentar que os investimentos sejam o mais possível apoiados pelos fundos estruturais, área em que temos de realçar o excelente trabalho que temos realizado, dado que a generalidade das candidaturas apresentadas tem tido boas apreciações e demonstrado bons resultados”, frisou.
No ano de 2021, a Câmara de Vila Nova de Poiares recebeu 2,1 milhões de euros através das diversas candidaturas realizadas a fundos comunitários.
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