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Vice-presidente da Câmara de Cascais quer liderar PSD

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 18-10-2019

O vice-presidente da Câmara de Cascais Miguel Pinto Luz vai ser candidato à liderança do PSD nas primárias, que deverão acontecer no início do próximo ano, anunciou hoje o próprio.

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“Não é tempo para taticismos, não podemos esperar mais quatro anos. Eu, por mim, direi presente, direi que o futuro diz presente. O meu nome é Miguel Pinto Luz e sou o vosso candidato à liderança do PSD”, afirma o social democrata num vídeo publicado na sua página da rede social ‘facebook’.

Esta candidatura terá o mote “o futuro diz presente”, e é a segunda anunciada, depois de Luís Montenegro também ter indicado que será candidato à presidência do partido.

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No vídeo, o antigo presidente da distrital de Lisboa do PSD diz esperar que, “através de um debate democrático, possa renascer um PSD com a ambição de liderar um novo projeto de mudança para a sociedade portuguesa, um projeto político capaz de ser a alternativa ao projeto socialista que asfixia os sonhos dos portugueses, que limita a nossa liberdade de escolha”.

“No PSD sabemos quando perdemos, e no dia 06 perdemos todos. Mas no PSD também sabemos reerguer-nos, reencontrar-nos, mesmo nos momentos mais difíceis da nossa história”, assinala.

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Na mensagem na qual fala diretamente aos militantes sociais-democratas, Pinto Luz salienta que encara “as próximas eleições para a liderança do PSD como uma oportunidade de reencontro com as verdadeiras aspirações dos portugueses”.

O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se na última semana de outubro ou no início de novembro para marcar as eleições diretas e o Congresso para o início do ano, anunciou na quarta-feira o secretário-geral do partido.

Em declarações aos jornalistas no final da reunião da Comissão Política Nacional, na sede do PSD, José Silvano disse ainda que o presidente do PSD recebeu o incentivo “praticamente unânime” dos dirigentes presentes na reunião para se recandidatar à liderança do partido, e informou que Rui Rio não revelou para já a sua decisão.

Quanto ao prazo de realização das próximas eleições diretas e Congresso, o secretário-geral remeteu as datas concretas para o Conselho Nacional — que se realizará em Bragança –, mas adiantou que serão cumpridos os calendários normais, que já previam diretas em janeiro e congresso em fevereiro.

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