Coimbra
Vegetarianos não gostam das refeições servidas pela Universidade de Coimbra. Estão fartos de soja!
Alunos vegetarianos da Universidade de Coimbra estão descontentes com as refeições servidas pelos Serviços de Acção Social da Universidade de Coimbra (SASUC).
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Em comunicado enviado a NDC, recordam que as cantinas públicas estão obrigadas a incluir, “em todas as ementas diárias, pelo menos uma opção vegetariana”, determinando a mesma lei que se tratam de “refeições que não contenham quaisquer produtos de origem animal”.
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Há vários meses que os alunos “reclamam por melhores refeições vegetarianas, tendo apresentado sugestões e críticas por email, presencialmente junto da administração dos SASUC e até no livro de reclamações”.
Os estudantes queixam-se que, por exemplo, que mais de 25% das refeições vegetarianas previstas em Fevereiro e Março são compostas essencialmente por soja como ingrediente principal: soja com (quase nenhuns) legumes, soja com cogumelos, soja com caril, bifes de soja, recheio de soja.
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Dito de outra forma, os alunos dizem 1 em cada 4 refeições é, na prática, soja com arroz.
Mas os protestos não se ficam por aqui. Os alunos referem que, se àquele número forem adicionadas as refeições compostas apenas por saladas frias ou pratos compostos apenas por ervilhas com arroz e chouriço / favas com arroz e chouriço / grão de bico com caril e arroz / chili de feijões com arroz, verifica-se que mais de 55% das refeições vegetarianas previstas nas ementas semanais (ou seja, mais de metade) são nutricionalmente pobres, insuficientes e repetitivas.
Os estudantes queixam-se ainda que estes números pecam por defeito, pois muitos dos restantes pratos vegetarianos não chegam a ser servidos por alegada falta de ingredientes, sendo constantemente substituídos por soja com cenoura e arroz.
Entre as sugestões apresentadas, os estudantes reclamam que haja menos refeições compostas apenas por saladas frias e menos refeições com soja e mais refeições com legumes.
Os alunos sentem que “a Universidade de Coimbra parece estar, por causa de algum preconceito por parte de quem planeia as refeições, a tentar dissuadir a comunidade universitária de optar por refeições vegetarianas – muitas vezes as pessoas nem sequer tentam ir almoçar ou jantar nas cantinas pois desistem logo ao ver o menu -“, boicotando assim a legislação em vigor.
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