Coimbra

Vai passear no Basófias? Então calce as galochas! (com vídeo)

Ana Luísa Pereira | 2 anos atrás em 25-10-2022

A bordo do Basófias é possível vislumbrar a cidade de Coimbra de vários ângulos e desfrutar da sua beleza num momento relaxante. O barco tem conforto para que as pessoas possam usufruir de um passeio no Rio Mondego, porém o caminho até à embarcação de confortável não tem nada.

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O Parque Manuel Braga, em Coimbra, situado ao lado do “cais” do Basófias, está em obras desde meados de 2020 e a empreitada deveria ter terminado em maio deste ano, no entanto não é isso que se observa. A 2 de julho a Câmara Municipal de Coimbra decidiu abrir parcialmente este local, que esteve interdito durante dois anos, sem a requalificação estar concluídas. Na altura, a vereadora Ana Bastos referiu ao Notícias de Coimbra que “na sequência de uma vistoria feita à obra, foram identificadas algumas deficiências as quais embora graves, não punham em causa as condições de segurança dos futuros utilizadores.

Recorde-se que o Parque Manuel Braga, considerado um dos “ex-libris” da cidade, foi aberto parcialmente no dia 02 de julho, “na sequência de uma vistoria feita à obra, que se identificaram algumas deficiências as quais embora graves, não punham em causa as condições de segurança dos futuros utilizadores”, frisou a vereadora, acrescentando, que as mesmas “carecem de correção pelo empreiteiro, nomeadamente na pavimentação, nas guardas, nos espaços verdes, plantações e rede de rega, impedem a receção da obra, tendo mesmo justificado a assinatura, pelo empreiteiro, do auto de receção provisória – negativo”.

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Ana Bastos acrescentou que, na altura, existiam elementos que “careciam de correção pelo empreiteiro, nomeadamente na pavimentação, nas guardas, nos espaços verdes, plantações e rede de rega”. Passados quase cinco meses é possível verificar que essas correções ainda não foram terminadas.

No entanto, o Manuel Braga não está a ser amigo das pessoas. Encontra-se sujo, com lama e tem fitas de impossibilitam chegar à entrada do barco sem sujar os pés e ficar “enterrado” na poeira ou na lama.

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O pavimento irregular não permite o acesso a pessoas de cadeiras de rodas e dificulta o de pessoas com mobilidade reduzida. O trajeto está repleto de montes de areia, que apesar de serem pequenos causam transtorno aos transeuntes, que têm de se desviar destes obstáculos.

Quando chove o acesso fica enlameado e com diversas poças de água, o que dificulta a passagem a quem quer chegar seco e limpo à embarcação turística da cidade.

Ao chegar à entrada das escadas que dão para o Basófias a vista não é das melhores. O rio está sujo, com lixo que se acumula na zona junto ao muro ficando preso em plantas invasoras, que já por várias vezes entraram para dentro do motor do barco, o que obriga à paragem das viagens para que o mesmo seja limpo.

Desde finais de 2017, que a invasão da elódea-africana no canal da margem esquerda do Parque Verde do Mondego é um problema, após a situação ter sido detetada pelo Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra.

De recordar que a Câmara Municipal de Coimbra, assim como várias outras entidades da cidade, é uma das acionistas da OdaBarca– Animação Turística do Mondego, S.A, que detém o Basófias.

Coimbra é cada vez mais uma cidade turística e que quer atrair visitantes, no entanto, será que esta falta de cuidado não tira o encanto a uma das atrações turísticas mais belas e requisitadas da cidade?

Veja o vídeo do NDC: 

 

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