Utentes dos Serviços Públicos lutam contra encerramento dos CTT da Praça da República

Notícias de Coimbra | 6 anos atrás em 13-02-2018
O Movimento dos Utentes dos Serviços Públicos (MUSP) vai realizar uma “Acção Contra o Encerramento dos CTT da Praça da República”, em Coimbra no dia 14 de Fevereiro, pelas 17:oo.
O MUSP considera que o encerramento da Estação dos Correios da Praça da República prejudicará a população, uma vez que se encontra localizada numa zona particularmente movimentada da cidade, por isso exige que a decisão seja revertida.
O anúncio da administração dos CTT de que o encerramento será compensado com a abertura em locais próximos não resolve o problema dos utentes, afirma o MUSP, que entende que “este encerramento afetará comerciantes, serviços e particularmente uma camada da população que está envelhecida, mas que tem todo o direito a ser tratada de uma forma digna e respeitosa”.
O MUSP recorda que no Concelho de Coimbra, nos últimos anos, encerraram 9 estações dos CTT.
O movimento considera que “estes encerramentos são consequência de uma política privatizadora, que tanto tem afetado o acesso das populações aos serviços públicos.
O MUSP alerta ainda “para a degradação do serviço postal, com atrasos e distribuição não diária e aumento de preços”, porque, “a administração dos CTT tem vindo a sobrepor a atividade bancária ao serviço postal.”
Exige a manutenção da estação dos CTT da Praça da República assim como de todas as estações de correios.

ctt praça república

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A estação dos CTT de Santa Cruz, na Praça da República, em Coimbra, terá os seus serviços transferidos para outros pontos, disse hoje fonte oficial da empresa.

Os CTT garantem que o acesso aos serviços postais é reforçado, tendo esse ajustamento sido dado a conhecer” às autoridades locais.

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A solução, explica a mesma fonte, “passa pela prestação do serviço em três Postos de Correio nas proximidades desta loja: posto de Correio Papiro, a 340 metros da loja atual, junto às Escadas Monumentais; posto de Correio de Celas (800 m) e posto de Correio da Rua Ferreira Borges (1.000 m)”.

“Os CTT entendem que deste modo existe uma dispersão da oferta permitindo aos clientes menores deslocações para se dirigirem aos correios, face ao cenário de um único ponto de acesso CTT”, acrescentou.

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