Educação

Universidade de Coimbra doa coleção de conchas ao Museu Nacional do Brasil

Notícias de Coimbra com Lusa | 3 anos atrás em 29-10-2021

O Museu da Ciência da Universidade de Coimbra (UC) doou uma coleção simbólica de conchas marítimas e terrestres ao Museu Nacional do Rio de Janeiro, com o objetivo de estreitar relações entre os museus.

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“É uma coleção que essencialmente se traduz num grande simbolismo, nesta oferta que dirige ao Museu Nacional do Rio de Janeiro”, disse na cerimónia de doação, em Coimbra, o vice-reitor da Universidade de Coimbra para as Relações Externas e Alumni, João Nuno Calvão da Silva.

Mais do que a “coleção de conchas marítimas e terrestres”, a doação tem um papel “importante” no que diz respeito ao “estreitar das relações de cooperação entre estes dois prestigiados museus”, num momento “difícil e de reerguer progressivo de um dos museus mais marcantes do Brasil e do mundo”, referiu.

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Esta doação representa assim o “reforço das relações entre a Universidade de Coimbra, Portugal e o Brasil”, sustentou.

De acordo com o diretor do Museu da Ciência da UC, Paulo Trincão, trata-se de uma doação com “mil exemplares com 40 ou 50 espécies”.

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Na sua intervenção, Paulo Trincão referiu que é possível que os portugueses se tenham “cruzado com alguns destes tipos de caracóis”, mas, de facto, “no Brasil, os caracóis, a natureza, a vegetação, são outros”.

“E aquilo que para nós é um conhecimento empírico, para os nossos colegas do outro lado do oceano é uma novidade”.

O Museu Nacional do Brasil era reconhecido como o maior museu de história natural da América Latina até ter sido atingido por um grande incêndio em 2018.

Segundo o diretor do Museu Nacional do Brasil, Alexander Kellner, é necessário reconstruir o museu, dando as “melhores condições de segurança não só para os visitantes, mas também condições seguras para as coleções.

No entanto, “O Museu Nacional não será reconstruído se não se tiver uma importante participação, inclusive internacional”, sublinhou.

“Estamos aqui, no fundo, a celebrar o renascimento do Museu depois da tragédia que sofreu. Entendemos que devemos ser solidários e o museu do Brasil conta connosco”, concluiu o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão.

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