Notícias de Coimbra acaba de obter mais uma prova em relação ao que vem defendendo, desde 2013. As empresas de comunicação contratadas pela Câmara Municipal de Coimbra integram o mesmo grupo de interesses e trabalham todas para o mesmo.
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Manuel Machado ( centro), Miguel Viana (esquerda) José Diogo (direita)
Depois de ter celebrado dois contratos, por ajuste directo, com a empresa Valor de Fundo, a CMC celebrou agora um contrato com a Información Capital, para esta fazer o que a outra fazia.
A sociedade Valor de Fundo, que age com a designação simplificada VF Comunicação, acaba de nos enviar um mail com informação sobre a universalidade municipal, quando, supostamente, uma vez que recebe para quem devia ter enviado essa informação seria a Informarción Capital.
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Comunicação enviada hoje:
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Informação enviada em março:
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O último contrato celebrado com a Valor de Fundo – Sistemas de Conhecimento Estratégico terminou em 28-6-2016
O contrato com a Informacíon Capital Consulting teve inicio em 4-10-2016
A Información Capital, Consulting, Lda (capital está em nome de José Manuel Diogo e uma sua empresa unipessoal) e Valor de Fundo – Sistemas de Conhecimento Estratégico, Lda, que também se apresenta como VF Comunicação (detida por José Manuel Vieira Fernandes Leitão Diogo e Luís Miguel Ramos Gilsanz Viana) começaram a ficar mais activas no mercado da comunicação desde que foi proferida sentença de declaração de insolvência da Agenda Setting, empresa detida por José Manuel Diogo, que nos últimos 20 anos celebrou dezenas de contratos com entidades do sector governamental e municipal.
A Valor de Fundo, que declarou em tribunal ter trabalhado durante 5 meses (por apenas 7 500 Euros) na campanha que levaria Manuel Machado à Câmara Municipal de Coimbra , foi depois contratada pelo município liderado pelo presidente da ANMP, que já lhes deu dois contratos por ajuste directo no valor de 100 000.00 Euros.
49 790.40 Euros é o valor que que a Câmara Municipal de Coimbra paga para Información Capital, Consulting, Lda, prestar “serviços de consultadoria de comunicação”.
Recordamos que apesar da autarquia ter invocado (mais uma vez) a ausência de recursos próprios para realizar este procedimento, a mesma tem ao seu serviço vários funcionários com competências nas áreas da informação, comunicação e imagem, verificando-se que alguns até se encontram “emprateleirados” em funções diferentes.
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