Para tentar de deixar de fumar ou para pelo menos tentar reduzir deixou tabaco normal e passou a adotar o aquecido? E será que fez a melhor escolha? Vamos descobrir.
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Há uma perceção geral de que o tabaco aquecido não faz tão mal. Mas para explicar melhor sobre o assunto, a médica Margarida Graça Santos, da “Consulta Aberta” da SIC Notícias vai falar sobre o tema.
Tabaco aquecido é diferente de cigarro eletrónico. “Apesar de ambos serem alternativas eletrónicas, o cigarro eletrónico ou VAPE, vaporiza um líquido, que contém nicotina e outras substâncias. Já os produtos de tabaco aquecido, aquecem o tabaco”, refere.
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Esta nova forma de fumar, pois aquece em vez de queimar o tabaco, “tem menos substâncias nocivas e que por isso são uma boa alternativa ao cigarro convencional. E de facto, estudos mostraram que algumas substâncias tóxicas estão em menor concentração, mas isto não se aplica a tudo e há até alguns componentes que acabam por ser intensificados”, adianta a profissional.
Mais do que dosagens e concentrações, o que interessa saber na prática é se o tabaco aquecido é mais seguro e leva a menos risco de doenças. E aí a resposta é clara: “nenhum estudo até ao dia de hoje garante que estes produtos são mais seguros. E associam-se a doenças muito parecidas com as dos cigarros tradicionais, incluindo cancro, doenças respiratórias e doenças cardíacas”, afirma.
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Se escolheu o tabaco aquecido porque quer deixar de fumar e acha que pode ser uma boa estratégia, também há más notícias. Nada prova que seja um método que ajude e pode até acabar por fazer com que adie a cessação tabágica.
Fumar tem riscos conhecidos e estas novas alternativas não parecem ser mais seguras, e também não têm estudos com qualidade que avaliam os seus riscos a longo prazo.
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