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Telavive recusa vistos a representantes da ONU após declarações de António Guterres

Notícias de Coimbra com Lusa | 6 meses atrás em 25-10-2023

 Israel anunciou hoje que vai recusar vistos a representantes das Nações Unidas após as declarações do secretário-geral da ONU, António Guterres, que afirmou que o ataque do Hamas “não vem do nada, mas de 56 anos de ocupação”.

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O anúncio foi feito pelo embaixador israelita na ONU, Guilad Erdan, que acrescentou que Israel já tinha começado a adotar esta política e que tinha recusado um visto ao subsecretário-geral da ONU para os Assuntos Humanitários, Martin Griffiths.

“É altura de dar uma lição aos altos funcionários da ONU”, disse Erdan hoje numa entrevista à rádio do exército israelita.

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Portugal “compreende e acompanha” a posição do secretário-geral das Nações Unidas sobre o conflito entre Israel e o Hamas, que motivou um pedido de demissão de António Guterres por Telavive, disse hoje à Lusa o ministro dos Negócios Estrangeiros.

“Compreendemos e acompanhamos inteiramente a posição de António Guterres, que foi inequívoco quando condenou o terrorismo do Hamas, que é absolutamente inaceitável. Foi absolutamente cristalino na análise que fez”, afirmou à Lusa João Gomes Cravinho, que lamentou esta polémica entre o Governo de Israel e o secretário-geral da ONU.

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Para o Governo português, “não há forma nenhuma de dizer que António Guterres está de alguma maneira a desculpabilizar o terrorismo”.

O embaixador israelita junto das Nações Unidas (ONU), Gilad Erdan, pediu na terça-feira ao secretário-geral da organização, António Guterres, que se demita “imediatamente” após este ter dito que os ataques do grupo islamita Hamas “não aconteceram do nada”.

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