A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) congratulou-se hoje com a reabertura do comércio de automóveis, anunciada pelo primeiro-ministro, considerando que os stands de automóveis são “áreas de grande dimensão e arejadas” e com reduzido número de pessoas.
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“A ACAP congratula-se com a reabertura dos stands de automóveis já na próxima semana”, explicita um comunicado enviado às redações, argumentando que estes estabelecimentos “são, normalmente, áreas de grande dimensão e arejadas” e que concentram “um reduzido número de pessoas”.
O comércio de automóveis, o comércio local de bens não essenciais, as atividades de cabeleireiro e similares, assim como a mediação mobiliária, vão reabrir ao público na próxima semana, anunciou hoje o primeiro-ministro, António Costa, no final do Conselho de Ministros que aprovou o plano de desconfinamento.
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Na nota divulgada posteriormente, a ACAP referiu que no ano passado “o mercado automóvel de ligeiros de passageiros teve uma queda de 35% face ao ano de 2019”, representando a terceiro maior queda percentual, “não só em todos os 27 países da União Europeia, mas também em comparação com o Reino Unido”.
Em janeiro, o mercado automóvel caiu 30,5% em Portugal, “quando a média de queda na UE foi de 24%”. Esta quebra foi mais acentuada em fevereiro (59%), explicitou a associação.
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A ACAP acrescentou que aprovação do Orçamento do Estado para este ano reduziu “drasticamente” os benefícios fiscais para os veículos híbridos e para os “híbridos convencionais” o “benefício foi mesmo descontinuado, já que os novos critérios previstos são impossíveis de cumprir por qualquer veículo desta categoria” – representaram 16% do mercado em 2020.
O plano, que o primeiro-ministro disse ser “prolongado”, “conservador” e a “conta-gotas”, prevê um retomar gradual das atividades até 03 de maio.
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