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Socialistas dizem que opositores “chumbaram a cidade e a região”

Notícias de Coimbra | 5 anos atrás em 05-02-2019

O PS de Coimbra diz que a recusa da Assembleia Municipal em aceitar a transferência de competências representa um adiamento da descentralização e da cidade e que se traduz num prejuízo para as pessoas e a região.

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Carlos Cidade

Os opositores à maioria socialista naquele órgão votaram contra e chumbaram, em 30 de janeiro, os 11 diplomas setoriais que foram submetidos à sua apreciação e que são “a versão simples da descentralização, que todos os grupos [com assento na Assembleia Municipal] disseram que pretendiam”, afirma a Comissão Política Concelhia do PS/Coimbra, numa nota enviada pela concelhia liderada por Carlos Cidade.

Todos queriam a descentralização, “mas nenhum votou a favor (à exceção do PPM)”, sublinha o PS, sustentando que, com esta atitude, os deputados municipais da oposição “foram bloqueadores oportunistas de sorrisos hipócritas, que adiaram a descentralização e adiaram a cidade”.

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A oposição festejou, então, “contra Manuel Machado” – que é o presidente da Câmara de Coimbra e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) –, “sem se aperceber que quem perdeu foram as pessoas, a cidade e a região”, afirma o PS.

A Assembleia Municipal de Coimbra, contrariando a decisão da Câmara (que no dia 14 de janeiro aceitou a assunção daquelas novas atribuições) rejeitou a transferência de competências, em 2019, das 11 áreas cujos diplomas setoriais estavam publicados e os prazos para as declinar terminaram entre 31 de janeiro e 02 de fevereiro (consoante a data da sua publicação).

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A favor da aceitação das novas competências votaram os socialistas e o deputado do Partido Popular Monárquico (PPM), tendo as bancadas da coligação PSD/CDS-PP/PPM/MPT, dos movimentos Somos Coimbra (SC) e Cidadãos por Coimbra (CpC) e da Coligação Democrática Unitária (CDU) optado por as recusar.

Os opositores à maioria PS “chumbaram a cidade e a região”, quiseram “travar as competências que se transferiam para a Comunidade Intermunicipal (CIM) da Região de Coimbra, assumindo um desespero angustiante só para dizer que são contra Manuel Machado”, sustentam os socialistas.

“Nem se aperceberam que fizeram todos os municípios da Região de Coimbra e todas as suas populações perder, fazendo com que todos os outros municípios ficassem reféns da não aceitação de Coimbra”, alerta na mesma nota a Concelhia presidida pelo vice-presente da autarquia de Coimbra.

Não quiseram que a Região “tivesse competência para ter a gestão de financiamentos europeus e a criação de iniciativas conjuntas de captação de investimento, não quiseram que todos os seus municípios (independentemente da sua cor política) tivessem capacidade para fazer propostas turísticas e planos turísticos coordenados”, exemplifica ainda aquele órgão do Partido Socialista.

Os opositores em Coimbra são “autênticos combatentes de moinhos toldados pela loucura de poder, esquecendo-se que foram eleitos em prol de Coimbra e não contra ela ou qualquer um dos seus habitantes”, afirma ainda o PS, considerando que no “dia 30 de janeiro de 2019 desceram ao mais baixo ponto de atuação para um decisor político”.

Quem votou contra a transferência de competências decidiu “contra as suas populações de forma gravosa e irresponsável”, não quis “uma Coimbra mais forte e melhor”, conclui a Concelhia do PS/Coimbra.

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